segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Top Zelda: As 5 melhores versões da princesa



Zelda deve estar dentre as personagens mais famosas de todos os tempos. Não só ela tem o nome de uma escritora renomadíssima do século XX, como também é a personagem titular de uma das séries de videogames mais famosas de todos os tempos. Claro, não é bem ela que recebe a fama toda (por uma certa questão de nome e tudo mais), mas TUDO BEM! Não é sobre isso que vinhemos falar aqui hoje.
Hoje, eu decidi trazer a mim mesmo a (nada) árdua tarefa de fazer um Top Zelda com as melhores participações da lenda de Hyrule.
Mas, antes que comecemos, aviso logo que a versão pirata de Zelda, a Tetra, e sua contra-parte de The Wind Waker não estarão aqui, pelo simples motivo de eu nunca ter conseguido jogar o Wind Waker pra valer. Mas, quando eu o fizer, é possível que vocês vejam uma versão atualizada dessa lista.
Ah, e como vocês já devem saber, teremos spoilers pra burro aqui, então, leiam por sua conta e risco!


Comecemos...

5. Twilight Princess




Sim, a mais sombria das Zeldas conseguiu chegar em nossa lista. Mas, a única razão disso é que essa versão da Princesa (que está mais para Rainha do Gelo, de boa) tem mais personalidade e profundidade do que as encarnações mais antigas, como as do NES e de A Link to the Past. Além disso, ela tem uma bela experiência com magia e faz diversos truques para nos impressionar (como... "ficar sem corpo"... pra favorecer a Midna...hein?). E mais, ela é uma das versões mais belas da princesa.
Só que, cá entre nós, ela não tem muita personalidade. Ao invés de termos algo mais próximo das versões meigas e felizes, temos uma princesa bem dark, e sem profundidade, em um jogo que fazia bastante desenvolvimento de personagens.
Mas isso não importa muito, já que, em Twilight Princess, a princesa que interessa quase todo mundo é a Midna. Mas isso é assunto pra outro artigo...

4. The Minish Cap




Donzelas em perigo é um clichê que saiu de moda há anos, mas ainda é bastante utilizado por muitos desenvolvedores de jogos e contadores de história por aí. E, não me leve a mal, é um conceito ainda muito bom, quando utilizado sabiamente (ou até quando sofre certas alterações). Um dos exemplos de boa aplicação é em The Minish Cap. O jogo que já foi mostrado por nós aqui como o melhor Zelda portátil (pelo menos para mim e para os leitores).
A Zelda de The Minish Cap é meiga, gentil, interessante... e sua amiga de infância (como? e eu lá vou saber!). Daí, depois de ser apresentado a ela, e dar uma voltinha por uma feira anual, ela é transformada em pedra bem diante dos seus olhos e você se vê em uma busca para salvá-la dessa maldição.
Daí você pergunta "MAS DAVI! Isso não faz sentido!! Porque essa Zelda, que passa 99% do jogo parada feito uma... pedra... está na frente de uma Zelda que ajuda você a matar o chefão final?!".
Muito, muito simples. Ela é o único motivo de você estar se sacrificando em batalhas e em calabouços insanos. Uma coisa que eu já até falei no passado, é que a missão de Link em The Minish Cap NÃO é parar Vaati, e sim salvar Zelda! Eu ao menos não ligava pra que diabos o mago fazia o que fazia. Meu objetivo era salvar Zelda, e nada mais. Chutar a bunda roxa do Vaati era só um bônus.

3. Ocarina of Time




Não deve ser segredo pra ninguém que Ocarina of Time é o jogo da série que eu mais adoro. Por causa disso, eu analisei bem a Zelda de Ocarina, a fim de ver o que ela faz para nos ajudar. E, bom, ela faz um bocado, sério...
A primeira vez que você ouve falar da princesa é ao derrotar o primeiro chefe e "salvar" a Great Deku Tree. Então, logo após o primeiro encontro, ela se torna parte muito importante da aventura. Não só você tem que encontrar todas as pedras espirituais e dá-las para Zelda, como, depois de tudo dar errado e Link ter de puxar a Master Sword, você deve salvar todos os sábios na esperança de encontrar Zelda. Isso tudo sem saber que ela estava guiando você como a perfeita ninja Sheik, que além de poeta, é uma boa música. É isso que separa essa versão da Princesa das anteriores: essa é a primeira vez em que ela lhe ajuda por boa parte do jogo, e, por isso, merece nosso respeito.

2. Skyward Sword




Skyward Sword é um dos títulos mais polêmicos da série, por um universo de motivos. Isso inclui a forma tomada pela nossa querida Zelda no jogo. Mas, apesar disso tudo, Skyward Sword é, pelo menos pra mim, maravilhoso, e sua Zelda é uma das melhores que eu já vi. Tanto que está nessa posição!
Antes de Skyward Sword, a princesa tinha um papel um pouco desconsiderável. Claro, ela apareceu e deu ajuda diversas vezes, tanto que ela é uma ninja sheikah em Ocarina of Time! Mas, em Skyward Sword, ela se tornou relevante sendo Zelda, e não algo mais! Claro, ela é a deusa Hylia, e tudo, mas esse lado dela não ganha muito desenvolvimento além de umas cutscenes que criam mais perguntas do que respondem.
Além disso tudo, também, essa Zelda é a mais simpática e... bom, a mais humana dos Zeldas de consoles de mesa. Eu ao menos tinha um grande incentivo de encontrá-la e salvá-la das garras dos vilões do jogo.

Menções honrosas:

Zelda (NES)


Todo mundo que jogou o primeiro Zelda (e, de alguma forma, conseguiu evitar spoilers nos dias de hoje), deve reconhecer aquela impressão de misticismo em relação à princesa. Durante toda a aventura, tudo o que você sabe sobre ela é o que lhe foi dito através da introdução do jogo ou do manual. Você só encontra a princesa depois de derrotar Ganon, LÁ no final do jogo. Exatamente por isso que ela não entrou na lista. Você não chega a conhecer essa Zelda. Nem ao menos fala com ela. Apesar de toda a aura de mistério, ela não é tão digna de entrar aqui como as outras foram. Ah, sim, o mesmo vale para a OUTRA princesa Zelda, de Zelda II. Só que essa, por outro lado, é bem pior, já que nunca é revelado se é a mesma princesa ou não...

Zelda (A Link to the Past)
Sinto que serei enforcado por isso. Enquanto A Link to the Past é um dos melhores jogos do SNES, é inegável que a princesa do jogo não chega nem perto das outras que apareceram aqui. Claro, ela é importante. Claro, ela é uma das sete descendentes dos sábios, mas não passa disso aí. Ela é apenas uma donzela em perigo a mais, que, não chega no caso da princesa de The Minish Cap porque ela tem de ser salva TRÊS vezes. Isso mesmo, três! Uma vez no começo do jogo, outra quando você consegue a Master Sword e outra no Dark World. Além disso, ela até que tem uma certa... autoridade, digamos, uma aura de algo distante, mas... é só isso. É difícil por em palavras essa ideia que eu tenho dela. A Link to the Past foi mais sobre parar Ganon do que resgatar a princesa...

Zelda (Oracle)


Adorável, é o que define essa versão da princesa. Mas, apesar do beijinho que ela dá na bochecha de Link, e dos eventos que desencadeiam no final dos Oracles quando conectados entre si, a presença de Zelda não deixa de parecer como um simples bônus. Sim, ela muda um pouco os eventos do jogo, mas, se você for jogar ambos os Oracles sem conectá-los, vai notar que muitas das confusões nas quais a princesa se mete iriam acontecer de todo jeito, só que de uma forma diferente. Claro, a verdadeira luta final não, mas, mais uma vez, é algo que você NÃO precisa ver, por mais legal que seja.

Zelda/Sheik (Super Smash Bros.)



Bom, essa deve ser bem óbvia, não é mesmo? Sem ser canônica, essa versão ainda cai aqui nas menções honrosas porque é uma das únicas oportunidades que nós já tivemos de controlar a princesa (e dar uma surra nos maiores ícones da Nintendo). Mas, pra ser sincero, a aparição dela em Brawl até que foi bacana por causa do modo história do jogo, especialmente na parte em que ela vira Sheik. De todo jeito, é sempre muito show surrar a tudo e todos usando Zelda.

E, agora, a melhor versão da princesa Zelda é a que aparece em.............................................



1. Spirit Tracks


Surpreso? Sim? Eu acho que, em todos esses anos em que joguei Zelda, eu sempre me divertia, explorava os mundos, conhecia novos lugares, e novos personagens. Mas, sempre tinha uma coisa que me deixava um pouco chateado. Se a lenda é da Zelda, porque que ela nunca tem um destaque maior? Porque que temos que ver a jornada do Link?
Daí, desceu dos céus Spirit Tracks, que atendeu minhas preces e mostrou que a princesa tinha mais em si do que todos os outros jogos mostravam. Ela não só tinha um lado mais humano (bem cômico, diga-se de passagem), como também saia armada como uma Phantom, ajudando e muito nos quebra-cabeças da Tower of Spirits e nos inimigos mais difíceis. Ela também voa, passa por paredes e faz tudo o que um fantasma faz!!... epa...
A Zelda de Spirit Tracks é uma das mais incríveis, já que ela pode fazer isso tudo, e ainda parecer bonitinha, amável, meiga e ser... bom, a Zelda! Sério, essa versão da personagem me deixou super nervoso com a equipe de Zelda, justamente porque eu ficava "PORQUE RAIOS NUNCA FIZERAM ISSO ANTES?!". Caramba! Ela é até a ajudante do jogo! Isso mesmo, sem Navi, sem Tatl, sem barco falante, sem Midna, sem chapéu falante! É a PRINCESA DE HYRULE que ajuda você na sua jornada! E, diferente de todos os outros, ela luta ao seu lado, e ainda ajuda você a enfiar a sua espada na cabeça daquele jegue de chefe final!!
Sério mesmo, mesmo com todos os pequenos problemas e detalhes chatinhos de Spirit Tracks, ela sozinha consegue fazer o jogo muito melhor e mais divertido. Pôxa, eu não consigo lembrar de Spirit Tracks sem pensar em trens, nessa Zelda e nessa introdução, que dá uma ideia PERFEITA da importância da jovem alteza no jogo:



Melhor do que isso, só um jogo em que ela é, de fato, a protagonista.



E... É isso pessoal! O que vocês acharam dessa lista? Sua versão favorita da princesa apareceu na lista? Tem uma lista diferente em mente? Não esqueça de comentar, e até a próxima, porque, se você não se importa, eu tenho que sair com uma... amiga...


Um comentário:

  1. Adorei! Concordo plenamente com essa ordem, só colocaria a Zelda do Ocarina em segundo lugar. Fora isso, excelente post!

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