sábado, 26 de agosto de 2017

Bestiário de Hyrule


[Atualizado pela última vez em: 20/01/20]
Esta postagem está sujeita a atualizações.
Últimos monstros adicionados: Manhandla
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O Bestiário a seguir foi escrito levando em conta a ordem de aparição que os diversos monstros tiveram, desde o primeiro jogo até o último, além de fatores como nível de dificuldade.
Para melhor organizar, cada criatura foi separada em uma de três categorias: inimigos menores, mini-chefes e chefes.

Se você está procurando por um monstro em particular, pressione as teclas Ctrl+F e digite o nome da criatura. Vale ressaltar que foram adicionadas imagens para a maioria dos monstros, de maneira que elas sejam fáceis de identificar, mesmo que você não saiba o nome delas.
Não esqueça de ver no cabeçalho da postagem quais foram os monstros adicionados na última atualização!





Octorok



Octoroks estão dentre os dois primeiros inimigos que qualquer jogador poderia encontrar no primeiro jogo.
Apesar de serem semelhantes a polvos, vindo daí o seu nome, Octoroks são criaturas de várias formas e tamanhos, podendo sobreviver tanto em terra quanto água.
Apesar de não parecerem muita coisa, essas criaturas têm um método de defesa peculiar: elas atiram pedras em qualquer um que apareça em seu caminho, e não costumam errar.
Devido a sua natureza semi-anfíbia, existem dois tipos de Octoroks.

    • Octoroks terrestres 
Essas foram as primeiras versões desses monstros a surgirem em Zelda. O primeiro deles surgiu no primeiro The Legend of Zelda.
Apesar de estarem completamente expostos a qualquer tipo de ataque, Octoroks terrestres continuam sendo capazes de machucar alguém caso fiquem perto o suficiente e, no caso de algumas subespécies, irão se esconder abaixo da terra.

THE LEGEND OF ZELDA


A primeira aparição desses monstros, junto de outros tão conhecidos da série, é de presença simples.
Apesar de frágeis, Octoroks são energéticos e atiram pedras para se defender. Apenas um golpe é o suficiente para derrubá-los, e seu escudo (qualquer escudo) é bom o suficiente para bloquear as pedras.
Há duas variações: vermelhos e azuis, sendo a resistência de ambos a grande diferença. Vermelhos são mais frágeis, azuis mais resistentes.

ADVENTURE OF LINK



Na primeira (e única) aventura em side-scrolling da série Zelda, os Octoroks retornaram, e tomaram uma forma que eles adotariam com bastante frequência nas sequências mais distantes da série.
Diferente do movimento livre de antes, Octoroks vermelhos são agora estacionários, dando pequenos saltos e atirando pedras naqueles que passarem muito perto.
A melhor maneira de lidar com esses inimigos é defendendo cada golpe com seu escudo e, quando estiver perto o suficiente, golpeá-los rapidamente, levantando o escudo para defender-se de quaisquer projéteis inoportunos.
Seus primos azuis, no entanto, mantiveram sua mobilidade, e atiram enquanto estão em movimento, requisitando um pouco mais de agilidade por parte do jogador.

Extra: Octoroks vermelhos dão 10 de experiência, azuis dão 20.

A LINK TO THE PAST / A LINK BETWEEN WORLDS / TRI FORCE HEROES

Octorok... Com um peixe suspeito logo atrás dele.
A aparição dos Octoroks na Hyrule conectada a dois mundos é muito semelhante à versão original. A diferença maior, no entanto, é a insistência que essas criaturas têm em atirar diversas pedras de uma só vez.

Versões alternativas desse monstro surgiram em Tri Force Heroes, uma delas sendo predominantemente aquática. Além dela, uma versão terrestre é avistada na Den of Trials, adicionada ao jogo via atualização. A versão terrestre também tem uma subespécie que causa "CURSE!!!" na área final da Den of Trials.

Octoroks amaldiçoados, dentre outros monstros, podem ser vistos à direita.


*Slarok



Nos mundos alternativos do Dark World e de Lorule, os Octoroks contavam com uma versão corrompida, chamada Slarok.
Apesar de ter um visual drasticamente diferente de seu alterego de Hyrule, Slaroks se comportam da mesma maneira, e podem ser despachados rapidamente.

LINK'S AWAKENING / ORACLE OF SEASONS / ORACLE OF AGES
Nos portáteis 8-bits, os Octoroks são incrivelmente semelhantes à versão original. Lentos, e com apenas uma pedra por tiro, além de frágeis o suficiente para serem os inimigos de escolha nas áreas iniciais de seus respectivos jogos.
Nos jogos Oracle, ocorreu o retorno dos Octoroks azuis, cuja principal diferença era sua resistência.

THE MINISH CAP



Assim como seus irmãos da era 8-bits, os Octoroks de Minish Cap são lentos, frágeis, e perfeitos para serem despachados por iniciantes. Uma variação dourada, bem mais resistente do que seus irmãos azul e vermelho, também existe, e pode dar grandes prêmios para aqueles que a encontrarem. Ela só pode ser encontrada por meio de uma fusão de kinstones.

O que mais chama atenção, no entanto, é o fato de um dos chefes de The Minish Cap serem, justamente, um Octorok comum, mas, pela perspectiva de um titular Minish.


Apesar de não ser um grande desafio, Octoroks "gigantes" abrem espaço a uma nova perspectiva de como essas criaturas funcionam quando elas são o predador, não a presa.
Descobre-se, inclusive, que as pedras que eles atiram são surpreendentemente leves, visto que elas podem ser rebatidas por um Minish. Somado a tudo isso, ainda há a questão de que este Octorok, em particular, aparenta ter habilidades elementais, podendo se congelar à vontade.
Para derrotar Octoroks nesse tamanho, é necessário rebater as pedras que são atiradas. Quando o mesmo se congela, é preciso queimar a planta que está crescendo em suas costas para derreter o gelo.

PHANTOM HOURGLASS / SPIRIT TRACKS

[Pendente. Falta de dados.]

SKYWARD SWORD

Parece um Deku, não é? Que pena, não é. É um Octorok.

Em Skyward Sword (e algo que será observado no título seguinte), o papel dos Octoroks mudou drasticamente, sendo muito mais parecido com o que faziam os Dekus em seus respectivos jogos. Antes monstros que gostavam de ficar expostos, andando em diferentes lugares, os Octoroks agora são estacionários, escondidos por baixo de arbustos e rochas, saindo de seu esconderijo e atirando em viajantes desatentos. Para despachá-los, recomenda-se rebater a pedra com o escudo, apesar de um golpe bem cronometrado com a espada também seja bastante efetivo.

Existem outros Octoroks em Skyward Sword, mas, eles serão analisados no terceiro subtópico, mais abaixo.


BREATH OF THE WILD

Octorok terrestre recém-descoberto (cortei fora o disfarce do sabidinho). No caso, ele estava usando uma pequena árvore para se esconder.
Assim como em Skyward Sword, os Octoroks são criaturas disfarçadas. No entanto, existe um espectro bem maior de subespécies, algumas terrestres, outras aquáticas (ver subtópico abaixo), além de todos eles possuírem miras quase que impecáveis (absurdas, por vezes). Para despachá-los, é possível rebater as pedras que eles atiram com seu escudo (através do método de Parry), assim como golpes diretos ou flechas também tenham efeito. Uma maneira "segura" de lidar com eles é se aproximando e acertando o que eles usam como disfarce, o que irá chamar sua atenção e fará com que eles retornem rapidamente à superfície.
Objetos usados como disfarce incluem arbustos, pedras e até baús de tesouro (o último pode ser detectado por meio da habilidade Magnesis da Sheikah Slate).
As subespécies que habitam as proximidades da cidade dos Gorons, em Death Mountain, por algum motivo, ficam à toa, expostos, até notarem a presença de alguém; neste caso, elas se escondem imediatamente e ficam completamente intocáveis, atacando se um predador se aproximar muito. É necessário utilizar a habilidade Stasis da Sheikah Slate para paralisá-los e atacá-los diretamente.
De acordo com o Hyrule Compendium, os Octoroks terrestres são evoluções dos Octoroks aquáticos.

Extra:
quando derrotados, eles deixam para trás Octo Balloons, Octo Tentacles e Octo Eyeballs, além de alguns peixes.
    • Octoroks aquáticos
Essa é a forma menos comum dessas criaturas, vista apenas em quatro jogos. Assim como seus primos terrestres são capazes de se mover livremente na terra (na maior parte do tempo), Octoroks aquáticos têm grande maestria de seu elemento, e são rápidos nadadores, se escondendo na água logo que percebem que estão ameaçados de um ataque direto.
Como é de se esperar, atacá-los em seu habitat não é possível sem o uso de algum projétil.

OCARINA OF TIME / MAJORA'S MASK



Com o surgimento dos Dekus em terra, os Octoroks foram para lagoas e rios, ainda mais próximos de polvos do que jamais foram.
Apesar de contarem ainda com um exterior frágil, Octoroks são ágeis na água, e, não muito depois de atacarem, eles logo se escondem, ficando intocáveis e invisíveis uma vez que estejam debaixo d'água. Além do uso de projéteis, como as balas de estilingue, as flechas, ou até um hookshot, a maneira geral de lidar com esses monstros é rebater a pedra que eles atiram com um escudo. Existem, no entanto, algumas condições em Ocarina of Time: o Hylian Shield não rebaterá a pedra se for equipado pelo Young Link. Da mesma forma, o Mirror Shield, do Adult Link, também será inefetivo.




Em Majora's Mask, apesar de manterem a mesma aproximação, Octoroks ganharam a função de se tornarem plataformas quando acertados por uma flecha de gelo. Por conta disso, é comum encontrá-los em posições que beneficiem isso.

A versão 3D de Majora's Mask foi além, e deixou os Octoroks azuis, dando referência à função nova dos monstros.


WIND WAKER

Octorok marinho avistado em The Wind Waker

Os Octoroks do Great Sea são consideravelmente semelhantes daqueles vistos na Hyrule do Herói do Tempo: frágeis o suficiente para serem derrotados com flechas, ganchos e suas próprias pedras. No entanto, isso também significa que eles são rápidos para se esconder e que ficam intocáveis depois que estão debaixo d'água.
Apesar de não existirem Octoroks terrestres em The Wind Waker, há duas versões de Octoroks aquáticos, uma para águas doces e outra para águas salgadas.
O Octorok de água doce é menor, mais próximo do que foi visto nos jogos de Nintendo 64, e pode ser despachado com seus próprios projéteis, conforme mencionado anteriormente.
O Octorok marinho é consideravelmente maior, e seus projéteis não podem ser rebatidos; por conta disso, a melhor forma de lidar com tais criaturas em combate é usando o canhão do King of Red Lions. A alternativa mais sugerida, no entanto, é correr.

TRI FORCE HEROES

Apesar de ter um visual quase que idêntico aos Octoroks terrestres, há uma versão aquática nas regiões de Riverside e Sky Realm de Tri Force Heroes.

Octorok aquático visível em Tri Force Heroes.

O uso de projéteis, ou até o Water Rod, é vital para o combate com essas criaturas, que costumam ficar afastadas o suficiente da terra para estarem a salvo de espadas.

Somada a ela, há diversos materiais retirados de Octoroks, como um Octo Sucker e Octo Tentacle. Esses materiais são utilizados para a fabricação de roupas.

É necessário um Octo Sucker para a criação da roupa Jack of Hearts


BREATH OF THE WILD
Na imagem, Link está prestes a ser acertado (em cheio) por um projétil atirado com perfeição...
Nem o chefe final tem uma mira dessas.
Assim como seus descendentes terrestres, os Octoroks aquáticos de Breath of the Wild são exímios atiradores, embora não sejam tão fáceis de acertar, já que é necessário atacá-los à distância (por perto, somente com o capuz da Armadura Zora) com flechas, embora a opção de rebater as pedras ainda exista. Vale ressaltar, também, que essa versão dos Octoroks costuma deixar peixes mortos para trás quando derrotada.
Extra: quando derrotados, esses Octoroks podem deixar cair peixes, Octo Balloons, Octo Tentacles e Octo Eyeballs.
    • Octoroks aéreos


Uma versão aérea de Octoroks existe, e pode ser encontrada nos céus de Skyward Sword. Apesar de apenas encontrado nos céus ao redor de Skyloft, os Octoroks aéreos são fáceis de perceber, não só por conta de seu tamanho, como, também, por conta de sua pontaria.
Lidar com tais criaturas pode ser um tanto difícil, já que não é possível enfrentá-las fora de seu Loftwing. Mesmo assim, uma simples investida deverá ser suficiente para derrubá-los.

Há também Octoroks voadores no Master Mode de Breath of the Wild.



Tektites


Tektites estão dentre os inimigos mais comuns de toda a franquia, datando do primeiríssimo jogo, e aparecendo na boa maioria deles desde então. Apesar de não ser tão assídua quanto os Octoroks, as Tektites compensam aparecendo em diferentes formas, e em diferentes ambientes.

O que é consistente em todos os tipos de Tektites é a sua ofensiva. Cada uma delas usa seu próprio corpo para atacar, sendo que dois desses tipos utilizam suas poderosas pernas para pular em suas presas. Vale ressaltar que, diferente dos Octoroks, as Tektites têm um padrão de comportamento em praticamente todos os jogos nos quais elas aparecem.

Existem três tipos de Tektites: Vermelhas, Azuis e Aquáticas. Pode parecer redundante, mas, acredite, há diferenças bem interessantes entre cada tipo de Tektite.


As Tektites vermelhas geralmente aparecem em campos abertos ou, no caso dos jogos pós-A Link to the Past, em regiões montanhosas.
Tektites azuis têm um comportamento mais anfíbio, preferindo espaços que contenham água, de alguma forma. Por conta disso, elas podem ser um pouco mais ameaçadoras, capazes de seguir sua presa da terra para a água, e vice-versa.
Finalmente, Tektites aquáticas, além de ficarem exclusivamente na superfície aquática, possuem um visual drasticamente diferente de suas “primas”.


THE LEGEND OF ZELDA



No primeiro jogo, ainda não existe uma diferença de comportamento muito grande entre Tektites. Apenas Tektites vermelhas e azuis existem no jogo, e a principal diferença entre elas é sua resistência. Tektites azuis e vermelhas podem aparecer numa grande variedade de lugares, sendo apenas inimigos que saltitam para todo lado, ao invés de parar e atirar pedras.

O que chama atenção é que suas poderosas pernas permitem que elas fiquem acima de pedras e outras coisas, o que pode deixá-las fora de seu alcance. Quando for enfrentá-las, é sempre bom já ter em mãos o bumerangue, que pode resgatar uma boa parte dos itens que Tektites podem soltar em lugares inadequados.


ZELDA II



A única variação de Tektite presente em Zelda II é a versão azul e, logo de cara, esta talvez seja a versão mais difícil de derrubar, visto que sua carapaça é incrivelmente poderosa, e capaz de rebater qualquer ataque físico usado nela.

Sua melhor (e única) chance de enfrentar as Tektites em Zelda II é usando a magia de Fogo, que poderá machucar as nojentas, e dará para você nada menos do que 50 pontos de experiência! Isso sim é negócio!


A LINK TO THE PAST / A LINK BETWEEN WORLDS / TRI FORCE HEROES



Nesses três jogos, as Tektites se comportam basicamente da mesma maneira. Na verdade, é em A Link to the Past que se começam alguns padrões. A primeira coisa a se notar é que as Tektites comuns começam a habitar áreas montanhosas (embora não haja distinção entre Tektites azuis e vermelhas). Também vale mencionar que Tektites aquáticas têm sua primeira aparição aqui.




As Tektites vermelhas e azuis podem surgir na região da Montanha da Morte, enquanto que Tektites aquáticas são exclusivas do Palácio do Pântano, tanto em A Link to the Past quanto A Link Between Worlds.
Em Tri Force Heroes, no entanto, Tektites azuis podem ser encontradas em regiões como o Oceano, junto de suas primas exclusivamente aquáticas.
No mesmo jogo, é possível adquirir um material chamado Tektite Shell, que é requisitado para dois trajes: o Big Bomb Outfit, e o Legendary Dress.





LINK'S AWAKENING / ORACLE OF SEASONS / ORACLE OF AGES



Todas as variações das Tektites se fazem presentes nesses jogos, embora com algumas alterações.


Em Link’s Awakening, por exemplo, apenas duas variações aparecem: as tektites vermelhas e as tektites aquáticas, talvez por conta de o jogo ter sido lançado, originalmente, em um console que não usava cores. Somado a isso, é notável que seu comportamento neste jogo é muito mais próximo daquele observado no primeiro Zelda, onde Tektites não necessariamente vivem em regiões montanhosas, mas, sim, em planícies, embora seja possível ver Tektites na base de Tal Tal Mountain.
As Tektites aquáticas, assim como nos outros jogos nos quais elas fazem suas aparições, se mostram presentes principalmente em calabouços com água, o Angler’s Tunnel sendo um exemplo.


Nos jogos Oracles, no entanto, todos os tipos estão presentes, embora a mudança chave entre Tektites azuis e vermelhas continue sendo apenas sua resistência. Tektites aquáticas mais uma vez são exclusivas de calabouços, aparecendo em lugares como Dancing Dragon Dungeon.


OCARINA OF TIME / MAJORA'S MASK


Durante os jogos 3D, foram feitas grandes mudanças em relação ao habitat das Tektites; ao mesmo tempo, as Tektites aquáticas foram completamente removidas desse jogo, mas, por um motivo simples.
Esse é o primeiro jogo no qual a cor das Tektites revela seu comportamento. Tektites vermelhas são criaturas que vivem em montanhas, e são consideravelmente agressivas, enquanto que Tektites azuis são um pouco mais lentas, e podem ser encontradas em regiões com água.


FOUR SWORDS / THE MINISH CAP



Quando vamos falar dos jogos no GBA, infelizmente, as Tektites sofreram um retrocesso, suas cores representando apenas uma pequena diferença em resistência, ao invés de um comportamento em geral.

Dito isso, ainda é comum ver Tektites apenas em regiões montanhosas, como no Monte Crenel, em The Minish Cap.


TWILIGHT PRINCESS


Há algumas pequenas diferenças em termos de comportamento para as Tektites neste jogo. Tektites vermelhas e azuis possuem as mesmas características (ambas conseguem flutuar na água, por exemplo), mas, estão apropriadamente segregadas. Tektites azuis povoam regiões com água, em especial dentro de calabouços como o Lakebed Temple. Tektites vermelhas, no entanto, não habitam mais montanhas, e, sim regiões como desfiladeiros (o completo oposto de uma montanha, agora que paro para pensar) e cavernas.

Assim como muitos inimigos em Twilight Princess, as Tektites fizeram parte do calabouço secreto da versão HD do jogo, onde só podem ser enfrentadas pelo Herói em forma de lobo.


PHANTOM HOURGLASS




De acordo com algumas fontes, as Tektites em Phantom Hourglass seguem o mesmo estilo que os monstros geralmente adotam em jogos portáteis: Tektites azuis e vermelhas possuem apenas diferença em resistência; é tanto que ambas as variações podem ser encontradas próximas ao vulcão em Isle of Ember, assim como em Doylan’s Pyramid.


SPIRIT TRACKS


O ser apresentado aqui, apesar de semelhante às Tektites, na verdade é a versão infantil de outro monstro.
Em New Hyrule, não há Tektites… Não comuns, pelo menos… O que existe por lá são Rocktites, criaturas incrivelmente maiores e poderosas, habitantes de cavernas e completamente pálidas. Por conta disso, elas não serão exploradas a fundo aqui (mas, sim, na nossa seção de mini-chefes).

Créditos de informações: ZD Wiki, GameFaqs (fórum), IGN
Fonte de imagens: Zelda.com, Zelda Wiki, Zelda Dungeon Wiki




Leevers



Andar pelos desertos arenosos de Hyrule é uma das atividades mais arriscadas que um viajante pode fazer, e não é por menos. Debaixo da areia de Hyrule, vivem criaturas traiçoeiras e silenciosas, os Leevers.

Diferente de tantos outros monstros, no entanto, os Leevers são criaturas cujas aparições variam muito, e que, durante o percurso de vários momentos importantes de Hyrule, nenhuma aparição havia sido registrada. É válido dizer que, devido a sua natureza tão única, as aparições dos Leevers são muito semelhantes entre si, mudando apenas os locais nos jogos, enquanto que o comportamento das feras se mantém imutável. Salvo exceções, os Leevers costumam atacar em grupos, e têm, como principal estratégia, se esconder debaixo da areia, na esperança de emboscada suas vítimas, enquanto elas tentam escapar dos demais membros do grupo.


Os primeiros Leevers a aparecerem na série surgiram ainda no primeiro jogo. Habitantes do deserto e da beira de lagos e no litoral, os Leevers costumam ficar escondidos debaixo da areia, surgindo assim que sentem a chegada de um viajante desafortunado.

Apesar de sigilosos, eles são bem frágeis. Mais ainda, da mesma forma que outros monstros comuns em Hyrule, estes Leevers se dividem em duas variações: uma vermelha, de fragilidade comum, e uma azul, um tanto mais rápida e mais resistente.

Na era do Herói de dois mundos, no entanto, quando o reino de Hyrule não teve praias em seu território, os Leevers passaram a ocupar o deserto e o templo próximo.
Apesar de não serem tão comuns quanto eram anteriormente, os Leevers mantêm a mesma estratégia que adotaram antes, com duas variações, a principal diferença entre ambas sendo sua resistência física.

O mesmo valeria para as criaturas que viveriam no deserto durante a crise das pinturas, com os monstros preferindo o ambiente escuro de templos, e o calor dos desertos.

A cor dos Leevers determina sua resistência, e esse é o caso em todos os jogos nos quais as criaturas possuem variações.
Conforme isso dá a entender, existem jogos onde os Leevers possuem pequenas mudanças tanto em variação quanto em comportamento.

O primeiro desses jogos é Zelda II, que, assim como com os Tektites, possui apenas uma variação, essa sendo a azul.
Os monstros mantém sua estratégia de ficar escondidos na areia, embora agora seja possível vê-los da superfície, graças aos dentes/garras que saem de sua cabeça. É também possível atacá-los antes que eles saiam da areia, com a execução de um golpe para baixo.
Os Leevers são encontrados, em grandes quantidades, nos desertos e praias do segundo continente.


Fontes indicam que o comportamento dos Leevers também varia em Link's Awakening, e nos dois Oracles; para definir isso, basta olhar para a cor. Os monstros desses jogos vem em três cores, cada uma representando um comportamento diferente.
Leevers vermelhos andam em linha reta, azuis viajam em um padrão de zigue-zague, e os laranjas perseguem diretamente suas vítimas.
Em Twilight Princess, embora a estratégia de se esconder debaixo da terra continue existente, os Leevers do jogo se comportam de uma maneira mais organizada, atacando de uma só vez, e seguindo um padrão circular de cerco. Por conta disso, atacá-los requer uma noção melhor de espaço e atenção, para que se possa realizar um golpe que derrube todos de uma só vez.
Caso haja sobreviventes, eles mantém a estratégia de grupo até serem despachados, ou até que sua vítima saia de seu território.

Apesar de haver um deserto na Hyrule assolada pelo crepúsculo, os Leevers deste jogo preferem ficar na região leste do campo de Hyrule. 


Finalmente, uma última exceção no que diz respeito a cor e comportamento pode ser encontrada nos jogos do Nintendo 64. Devido à maneira como os monstros se comportam nesses jogos (surgindo de maneira incessante, enquanto o jogador está na região que eles ocupam), é possível encontrar um Leever gigante, de cor azul, e de resistência notavelmente maior. Para tanto, basta despachar um grande número de Leevers.

Fonte das imagens e crédito da informação: Zelda Wiki





Rolling Bones (Link's Awakening [DX])

Não se deixe enganar pelo sorriso... E pela referência aos Rolling Stones.
O primeiro mini-chefe da série Zelda foi Rolling Bones, uma besta misteriosa habitante da ilha Koholint.
Não há nenhuma grande informação sobre Rolling Bones, além do fato de que eles foram os primeiros mini-chefes de Zelda. Eles podem ser encontrados tanto na Tail's Cave quanto em Turtle Rock.

Apesar de intimidadores a primeira vista (por conta de seu formato irregular e sorriso estranho), Rolling Bones são bem frágeis, não tendo nenhuma defesa de fato em seu organismo. Por sorte, eles sempre têm acesso a um grande pilar horizontal, cheio de espinhos, os quais eles empurram com gosto, esmagando seus inimigos.
No caso de encontrar um desses, Link deve usar a Roc's Feather, uma pequena pena marrom que lhe ajuda a saltar para desviar do pilar, deixando o Rolling Bones completamente aberto para ataque.




Dodongo Snakes (Link's Awakening [DX])


Um fruto bizarro dos pesadelos do poderoso Wind Fish, as Dodongo Snakes são poderosas bestas que possuem a mesma resistência de bestas ainda maiores, conhecidas como Dodongos. Sua pele é extremamente dura, apesar de lisa, e a única forma de machucar tais monstros é explodindo-os por dentro.
 
Para tal, deve-se colocar uma bomba no caminho pelo qual as criaturas rastejam e esperar que elas a engulam antes que ela exploda. Foi-se registrado que uma Dodongo Snake é capaz de tolerar apenas três explosões internas, antes de ser completamente destruída. Também é possível pôr uma bomba diretamente na boca do monstro, embora isso deixe quem o fizer completamente exposto. Essas criaturas não são necessariamente agressivas, mas, contato direto pode ser doloroso.
É válido, também, mencionar que Dodongo Snakes sempre andam em duplas, cobrindo território e exigindo que quem as enfrente mantenha-se alerta para possíveis movimentos bruscos.

Assim como vários outros mini-chefes, Dodongo Snakes podem ser encontrados em mais de um calabouço. O Herói terá de enfrentá-las pela primeira vez na Key Cavern, lidando com mais criaturas em Face Shrine e, por último, Turtle Rock. No caso do último local, talvez devido à natureza cada vez mais perturbada do sonho do Wind Fish, é preciso enfrentar, e derrotar, tais monstros atirando bombas do topo de um balcão.

Hydrosoar (Link's Awakening [DX])


Um estranho artefato dos sonhos do Wind Fish, o Hydrosoar tem uma forma muito semelhante à de um carrapato, e se esconde dentro de dois dos calabouços criados pelos pesadelos.

Apesar de seu formato de inseto parasita, o comportamento da criatura se resume a uma simples investida, que ela mantém em progresso pelo tempo que puder. Talvez por conta dessa natureza, seu corpo seja feito de forma que a frente é resistente a virtualmente qualquer dano, enquanto a parte traseira é macia e frágil.

Embora pareça que haja uma preferência por ambientes aquáticos por parte do Hydrosoar, o monstro também pode ser visto dentro de uma sala com lava; isso, no entanto, pode ser por conta do estado cada vez mais instável do sonho do Wind Fish.

Ao enfrentar uma dessas criaturas, o Herói pôde se utilizar de uma série de estratégias. A mais eficiente, e simples de executar, é com o uso da Roc’s Feather - ao saltar por cima do monstro, é possível ter acesso à parte de trás do monstro. Um movimento rápido pode garantir um acerto.
 
Outras maneiras de afetar a criatura são tentando persegui-la em uma velocidade alta, como a que se adquire com as Pegasus Boots, efetivamente permitindo que o Herói chegue à parte de trás sem nunca precisar pular por cima da fera.

Curiosamente, antes de ter reaparecido no remake de Link’s Awakening, o Hydrosoar era conhecido como “Cueball”.
 




Aquamentus (The Legend of Zelda / Oracle of Seasons)


Aquamentus foi o primeiro de todos os chefes de Zelda e, apesar de ser um dos mais simples de se derrubar (além de um dos mais genéricos), ele é capaz de derrubar iniciantes e aventureiros descuidados.


Mesmo sendo um alvo tão grande, o único ponto em que Aquamentus é vulnerável é o seu único chifre, que deve ser acertado a partir de três vezes. O próprio dragão sabe dessa fraqueza, e faz o possível para se defender, atirando bolas de fogo e, por vezes, investindo contra quem se atrever a ficar em seu caminho. 
Apesar de seu tamanho intimidador, ele continua sendo relativamente frágil, caindo com muita facilidade se for atacado com uma espada feita de metal. 

Além dos dois Aquamentus presentes no primeiro jogo, o chefe teve seu retorno em Oracle of Seasons, onde tomou o posto de primeiro chefe novamente.


A luta contra ele continua tão simples quanto antes, embora, dessa vez, ele prove que suas asas tenham utilidade, levando-o de um lado para outro da arena onde se encontra com facilidade. 

Dodongos (The Legend of Zelda / Ocarina of Time / Oracle of Seasons / Four Swords Adventures / Hyrule Warriors)




Uma das criaturas mais conhecidas do mundo de Hyrule são os Dodongos. Estes monstros reptilianos, que não só possuem uma poderosa e virtualmente impenetrável carapaça, como também cospem fogo e são resistentes a diversos tipos de ambientes, estão dentre os mais perigosos de Hyrule, eles sendo conhecidos devoradores de aventureiros mal-informados e da orgulhosa raça dos Gorons.

Até o momento, estão classificados dois tipos de Dodongos, os quais chamaremos de bípedes e quadrúpedes.

Dodongos quadrúpedes costumam habitar cavernas abandonadas, nas quais, dependendo da situação, eles vivem sozinhos, ou em um grupo de até três indivíduos.

O que mais diferencia essas criaturas de seus primos bípedes, além do par de membros posteriores, é tanto a maior resistência de sua carapaça - sendo necessário o contato com fumaça para que a mesma fique vulnerável - como o seu tamanho, geralmente bem superior ao dos menores bípedes.
Em sua primeira aparição como chefes, ainda no primeiro The Legend of Zelda, há um Dodongo servindo como guardião no segundo templo, com trios de Dodongos aparecendo em alguns dos outros templos.
 
As estratégias para lidar com Dodongos todas envolvem a aparente fraqueza que os monstros possuem com explosivos e fumaça - é possível fazer um Dodongo engolir algo pouco convencional, como uma bomba (basta colocá-la em seu caminho para que ele não pense duas vezes antes de colocá-la na boca), ou, com a fumaça de uma explosão, enfraquecer a carapaça do monstro e deixá-lo temporariamente vulnerável a ataques convencionais.

Geralmente, engolindo duas bombas é o suficiente para abater o Dodongo. Apesar de serem necessários mais golpes, o truque da fumaça é mais do que recomendado para aqueles equipados com uma Espada Branca ou Mágica, e que estejam com uma quantidade pequena de explosivos à mão, visto as bombas que os monstros costumam deixar quando derrotados dessa maneira 
Esse mesmo estilo de Dodongo é encontrado pelo Herói das Estações em Oracle of Seasons, estando no caminho entre ele e a segunda essência. 
Curiosamente, este indivíduo consegue sobreviver sem problemas a explosões em seu estômago, assim como não fica vulnerável a golpes de espada depois de entrar em contato com fumaça. Dito isso, uma explosão ainda o paralisa por tempo o suficiente para que ele seja levantado (coisa que o Herói faz com um Bracelete do Poder) e atirado em uma cama de espinhos próxima de onde ele é encontrado - o que pode indicar que as placas que protegem sua barriga ficam frágeis por conta da explosão interior.

Há registros de Dodongos encontrados em Four Swords Adventures, mas, devido à falta de dados, não temos como comunicar suas forças e fraquezas. Dito isso, é crível que o monstro sofra dos mesmos problemas de sua espécie.

Uma pequena variação dentro dos Dodongos quadrúpedes é a variação conhecida como “King Dodongo”, notável por seu tamanho gigantesco, sua maior capacidade de cuspir fogo e suas habilidades acrobáticas.

O indivíduo mais conhecido desta variação, comumente referido como um "Dinossauro Infernal", foi enfrentado pelo Herói do Tempo em Ocarina of Time, sendo o principal obstáculo entre ele e a comida dos Gorons. Além de conseguir criar e cuspir uma imensa bola de fogo, este King Dodongo também era capaz de realizar uma enorme pirueta como forma de contra-ataque. A maneira de derrotá-lo é semelhante à de todos os Dodongos: uma explosão em seu interior o deixa frágil o suficiente para ser atacado por golpes convencionais.

Criaturas da mesma variedade também podem ser vistas em Hyrule Warriors, demonstrando as mesmas características do King Dodongo de Ocarina of Time, apesar de seu visual poder ser diferente, e dos golpes físicos realizados por ele.



Manhandla (The Legend of Zelda / Oracle of Seasons / Hyrule Warriors)



Uma estranha criatura escondida nas areias de Hyrule, a Manhandla passou por diversas transformações e formas com o passar das eras de Hyrule, mantendo a consistência de sempre lembrar uma planta carnívora com quatro cabeças.


Em sua primeira encarnação, Manhandla era um monstro recorrente nos labirintos de Hyrule, atuando como guardiã da Triforce em um deles. Para derrotá-la, era preciso destruir cada uma de suas cabeças. A cada cabeça perdida, Manhandla ficava ainda mais rápida, chegando ao ponto de que, com apenas uma cabeça, acertá-la efetivamente era consideravelmente difícil. Apesar de suas cabeças serem vulneráveis a golpes de espada, elas também eram especialmente frágeis a bombas, sendo possível destruir Manhadla por completo com o uso de uma bomba bem colocada.



Na crise dos Oráculos, Manhandla assume uma estrutura corporal completamente diferente, sendo uma mistura das plantas carnívoras do passado com os Chuchu. Apesar de ainda ser necessário derrotar as quatro cabeças para que haja sucesso, a criatura recebeu diferentes melhoras em seu arsenal de defesas. Primeiro, só é possível danificar as cabeças com o uso do Bumerangue. Segundo que as cabeças agora possuem uma carapaça dura, e só ficam vulneráveis quando abrem as bocas para disparar projéteis - sendo necessário adotar uma estratégia arriscada de atacar enquanto ela ataca. Finalmente, no caso de todas as cabeças caírem, além de ter sua velocidade aumentada, a Manhandla ainda tem um núcleo escondido por trás do corpo gelatinoso que ela agora possui. A única maneira de efetivamente derrotar esta Manhandla é destruindo dito núcleo.



Na guerra da Feiticeira Negra, Manhandla foi um dos principais monstros a serem invocados para o combate. Diferente de encarnações anteriores, esta versão do monstro é consideravelmente mais resistente, possuindo uma espécie de camada metálica que protege seu corpo de quaisquer ataques, só abrindo em caso de tontura, ou quando suas cabeças disparam projéteis. Mais uma vez, a única arma a ser utilizada contra Manhandla é o bumerangue que, apesar de ser incapaz de cortar as cabeças do monstro, pode ser usado para incapacitá-las por um tempo determinado. Uma vez que as quatro cabeças estejam incapacitadas, a barreira que protege o monstro vai cair, deixando-o vulnerável a ataques mais agressivos e mais poderosos.

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