domingo, 13 de outubro de 2013

Aonuma fala sobre a ideia de Hand-Holding nos jogos, comenta a reação do público feita sobre Majora's Mask


Sério, tem como NÃO gostar desse cara? Em uma entrevista ao site Polygon, Eiji Aonuma teceu novos comentários a respeito da reação do público quando ele fez aquela "provocação" sobre Majora's Mask. Além disso, ele também falou o que ele acha a respeito da ideia de utilizar "hand-holding" nos jogos. Para saber o que raios é Hand-Holding e, é claro, as declarações de Aonuma, clique em Continue Lendo!


Primeiramente, vejamos o que ele falou a respeito da reação do público:

Foi meio doido, o jeito que eu disse uma coisa tão pequena e ter essa enorme reação das pessoas. Realmente me fez perceber que, cara, os fãs daqui são tão apaixonados. Eu acho que eles são mais apaixonados do que os fãs no Japão.

Em seguida, ele falou sobre a ideia de Hand-Holding. Pra quem não sabe, "Hand-Holding" é uma ideia aplicada em jogos para explicar praticamente tudo o que o jogador tem ou pode fazer. Um exemplo é a companheira de Link em Skyward Sword, Fi, que fica falando de várias mecânicas o tempo todo. Outro exemplo é a Navi em Ocarina of Time, que pára o jogo para dizer como usar certo equipamento ou dar uma pista do que fazer a seguir. Outro exemplo é o que eu estou fazendo agora!

Quando aplicada bem, essa técnica pode ajudar o jogador sem irritá-lo, como foi visto no primeiro Metroid Prime (no qual o jogo lhe explica sobre cada coisa que você consegue). Mas, caso não, ela beira a frustração e tira muito da diversão do jogo. Aparentemente, Aonuma concorda com isso.

Eu acho que uma coisa que todos os desenvolvedores de jogos se preocupam quando eles estão colocando alguma coisa em seu jogo é "As pessoas vão perceber isso? Elas vão entender o que precisam fazer? E nós temos o péssimo hábito de segurar a mão do jogador, tentando fazer as coisas mais fáceis pra todo mundo. Mas, mais e mais, eu estou começando a pensar que isso meio que não é tão divertido. 

Parabéns, Aonuma, você merece uma rosinha do Tingle!


Os jogos da série Zelda, em especial os mais recentes, vem adotando bastante essa mania de segurar a mão do jogador, para que ele não fique preocupado em ter de pensar demais. Nem mesmo o remake do Ocarina of Time de 2011 escapa disso, contando com algumas mudanças no roteiro para explicar melhor as coisas.

Só que, uma das partes mais legais da série, que pode ser vista facilmente nos portáteis pré-Phantom Hourglass, era descobrir seu caminho sozinho.
Com essa declaração de Aonuma, é bem possível que tenhamos jogos que não nos guiem demais. O que vocês acham disso tudo?

Fonte

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