sábado, 6 de agosto de 2016

My Nintendo The Legend of Zelda: Twilight Princess Picross - Primeiras Impressões



Nota: Para este artigo, foram considerados apenas os cinco primeiros quebra-cabeças do modo Picross; os demais modos não foram mencionados visto que o escritor ainda não havia tido chance de experimentá-los; o jogo só será explorado em sua integridade em uma possível análise.

Permitam-me começar este artigo dizendo: eu não gosto de jogos de quebra-cabeça. Para mim, são a coisa mais chata do mundo: ao invés de eu sair por um grande mundo, explorando cada ângulo e pontinho especial, eu estou parado exercitando meu cérebro. É, exercitar o cérebro (de uma maneira interessante) é legal, mas, ficar parado? Nem tanto…

Agora que estabelecemos essa posição, podemos começar a análise entendendo este ponto. Mas, você deve estar se perguntando: “Mas, Davi! POR QUE DIACHO você começou falando isso?”, ao que eu respondo: “Porque eu quero deixar bem claro que não gosto desse gênero, de modo a entender que algumas das minhas reclamações no artigo que se segue podem derivar deste fato.”

Certo, comecemos.
Antes de mais nada, Picross é um tipo de quebra-cabeça no qual você pinta certos quadradinhos para formar uma imagem maior. Nos videogames, a Nintendo libera Picross desde praticamente o primeiro Gameboy (podendo ir até mais cedo do que isso - admito que não pesquisei muito no assunto), e várias formas dessa série surgiram nos anos que seguiram.

Os exemplos mais recentes de que posso pensar são os de Pokémon Picross (disponível gratuitamente na eShop do 3DS) e o que nós vamos falar agora, Twilight Princess Picross (até o momento, exclusivo do serviço My Nintendo).

TPP (porque eu me recuso a escrever esse nome absurdo de tão grande) é, basicamente, um jogo de Picross com uma tinta de Twilight Princess inserida. Isso quer dizer que o estilo visual lembra os menus de Twilight Princess, a trilha sonora são remixes tranquilos e suaves de Twilight Princess, e tudo o mais é feito tendo como referência Twilight Princess.

Por se tratar de um título de Picross, o foco do jogo são os quebra-cabeças, significando que não há uma história em si, nem transições de um quebra-cabeça para outro. Você tem uma lista, escolhe um quebra-cabeça, e começa; é simples assim.

Já que não há nada fora os quebra-cabeças, vamos então falar deles (um tanto brevemente; esse artigo é de primeiras impressões, afinal).

Em um jogo Picross, como foi descrito antes, seu objetivo é marcar os quadros de uma rede para formar uma determinada imagem. Qual a imagem, exatamente, é um mistério, e você só irá descobrir enquanto está fazendo cada quebra-cabeça. Parte do interessante do jogo é justamente descobrir o que a imagem representa, e, se você conseguir fazer tudo em uma boa quantidade de tempo, seu prêmio é ver a tal imagem pintada.

Cada quebra-cabeça é disponibilizado em malhas quadriculadas cujo tamanho depende da dificuldade a qual você escolher. Acima das colunas e ao lado das linhas da malha existem uma série de números, que indicam a quantidade de espaços que devem ser preenchidos na área que eles sinalizam; o truque é que não é dito exatamente onde você deve preencher, sendo necessário analisar todos os números e possibilidades para se marcar no lugar certo.


 Caso você marque todos os pontinhos corretos, independente do tempo que demore, e independente de quantas vezes você errar e apagar tudo, você ganha e pode seguir em frente. O prêmio é apenas visualizar a imagem completa (mais a satisfação de ter terminado o quebra-cabeça bem difícil), mas, dependendo do quão rápido você tiver terminado (qualquer coisa menor do que sessenta minutos), você pode visualizar a imagem finalizada e colorida (o que, por vezes, ajuda a entender melhor o que ela representa).



Por vezes, a imagem só é clara quando você consegue vê-la em cores.
  Esse tempo “limite” de sessenta minutos pode parecer um pouco demais, no entanto, ele é dessa forma para se acomodar ao possível uso de algumas técnicas do jogo, como dizer qual lugar está certo ou errado e preencher todos quadrados certos de uma determinada linha, que, quando utilizadas, acabam somando quantidades continuamente maiores ao seu tempo total (só essa de corrigir os erros pode chegar a adicionar vinte minutos ao todo, se for usada demais, sem dúvidas, passando até disso).

Parece uma punição boba, de fato, mas, é essa a forma que o jogo tem de recompensar os jogadores mais esforçados que preferem chegar ao resultado final de uma maneira mais difícil (e mais satisfatória) do que os outros.

Quanto às imagens que aparecem, como você deve estar esperando, são todas relacionadas a personagens e itens de Twilight Princess, algumas das quais são bem fáceis de se descobrir se você perceber a relação entre ela e o personagem. Na verdade, dependendo de quão bem você souber os traços de todos os elementos de Twilight Princess, eu diria que alguns dos quebra-cabeças podem ser terrivelmente fáceis. Admito, também, que é estranhamente divertido e empolgante reconhecer um elemento antes de terminar o quebra-cabeça e saber exatamente como chegar até ele.

No fim das contas, mesmo não sendo um fã de jogos de quebra-cabeça, admito que gostei bastante de TPP. É um jogo bem simples, sem grandes aspirações, mas muito bem pensado e bem executado. Me diverti bastante, e recomendo o jogo para qualquer um que estiver interessado em um bom desafio; ainda mais se você for fã de jogos de quebra-cabeça.

O único porém é que o jogo é exclusivo do sistema de fidelidade My Nintendo, e estará disponível somente até o dia 1º de Outubro deste ano. Então, se você tiver 1000 moedas de prata no serviço, eu recomendo que dê uma olhada. Caso não tenha… Bem… Twilight Princess HD é muito bom também… Embora seja caro...

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