segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

Tradição VS Inovação

Só o título já é polêmico, uma coisa que é bastante discutida, principalmente quando se trata do Futuro da Série. Teve gente que acharam que gráficos em cel shading ficaram muito bão, outros não ficaram muito satisfeitos enquanto que outros é melhor nem comentar o que acharam, mas isso acontece porque uma das principais coisas em um Jogo (UMA, APENAS UMA DAS COISAS) é o realismo. Quem nunca se perguntou da onde RAIOS Link tira a penca de itens que ele tem? Ou até mesmo como é que ele equilibra o Escudo em suas costas? (A Espada sabemos como é que fica lá, mas o escudo...). E a jogabilidade então? O jeito de matar monstros/bosses/criaturinhas e etc, acertar uma pedrinha com o estilingue no olho do vilão com mais de 5 metros e ele morrer não é nada legal né? Enfim, não sabemos EXATAMENTE o que esperar dos próximos títulos. Mas uma coisa que sempre vai haver em harmonia/atrito é Tradição e Inovação na Série The Legend of Zelda AAAAAAEEEEEEEEEEEEEEEEEEE

Confira mais detalhes depois da quebra
Admitam... Já cientes de que um novo jogo da série já está no forno, nos voltamos para as mesmas perguntas de sempre: “O que vai haver de inovação?”, “Como será os comandos?”, “Como será a qualidade do jogo? Real ou algo mais Cel-shading? Ou algo como foi o épico Ocarina of Time?”, “E a história/enredo?”, “Será que vão manter a tradição ou vai ser algo completamente revolucionário inovando a coisa toda?” nuss... essa última..., e por aí vai. Bom, independente de qualquer coisa, está dando certo até hoje essa "um pouco de cada coisa" que a série consegue dar em seus títulos, é algo realmente muito FODA interessante e surpreendente até.

"Tio Igor, tudo deu certo e absolutamente não deu nada errado?"

Não posso responder minimamente que "SIM", afinal tudo tem suas desvantagens e coisas que não são TÃO legais, por exemplo: O Título Minish Cap é candidato a melhor jogo entre os outros, inclusive é apontado muita das vezes como o melhor portátil, e a única coisa é que ele é de fato considerado é que ele é meio que... Curto, por assim dizer. Mas olhando pelo lado bom, ele foi meio que uma "Evolução X" dos Oracles... Mas falando de uma maneira geral, se existe algo que deu mais do que certo até hoje, foi a forma com a qual a série é lançada. Os jogos são independentes uns dos outros e mesmo assim formam uma ligação entre um e outro, cada um tem seu começo e fim, e ainda assim eles são entrelaçados com outros títulos e tudo em uma linha do tempo só (Falando geralmente, afinal temos as 3 divisões a considerar), em outras palavras: Tudo a mesma lenda, mas cada um com sua Exclusividade, o que viria a exatamente a Inovar mas mesmo assim manter a Tradição. Sacou?

Inicialmente quando um jogo era lançado, era às vezes muito raro mostrar que era a continuação de outro. (Vide: "Four Swords" e "Ocarina of Time" +/-) enquanto que outros estava mais do que claro (Vide: "Ocarina of Time" e "Majora's Mask" ou então "Wind Waker" e "Phantom Hourglass" sem falar do "Spirit Tracks"), mas de qualquer forma os jogos nunca dependeram de forma alguma para serem jogados e entendidos em si (Desconsiderando a ideia de entedimento geral, apenas em si). Mas falando geralmente, temos um melhor entendimento de "Como tudo acontece", visando os acontecimentos de Títulos em Títulos, algo que realmente me chama atenção (alías, deve chamar atensão de qualquer um) é a divisão em três linhas na Linha do Tempo (O que a mesma ajuda muita na compreensão na forma geral, mostrando assim a ordem de como interpretar a história para melhor a entendermos).


Tendo o conhecimento disso (Além de também conhecer a história de cada título), podemos ver assim os 3 futuros que Hyrule tem: Num ponto de vista em que o Herói volta a sua infância para viver a mesma (Vide: Acontecimentos de Ocarina of Time) que é a Young Era; O ponto de vista na Adult Era: É meio que a continuação que direta por assim dizer de Ocarina of Time em questão de acontecimentos, porque é o que acontece quando o Herói já não está mais lá (Pois o mesmo voltou para sua infância como já dito) tenso# e também o ponto de vista em que o Herói Falha tenso#².

"Não Tio Igor, eu zerei Ocarina of Time, derrotei Ganon(dorf) e salvei Hyrule, só há duas linhas (Young e Adult Era)"

Não filho... Há sim a possibilidade do herói falhar, o qual inclusive é um assunto muito discutível, o qual é bem mostrado nesse artigo do Hyrule Legends que é o Paradoxo do Herói Derrotado. Esse artigo é mais melhor de bão. Mas voltando ao assunto...

...O ponto de vista que o Herói Falha, quando na luta final você é derrotado por Ganon(dorf) e a tela dá Game Over, você automaticamente dá início a Hero Fall Time por assim dizer... Ai então graças à isso agora teve que ter uma guerra, Ganon(dorf) foi banido para o Dark World, ele olha e diz: "ahtoquené?" e ele consegue fazer um plano domal para conquistar toda Hyrule, ai vem batalha, batalha, salve a princesa, batalha, batalha, pingentes, batalha, chefões, batalha, rupeers (AEEEE!!), batalha, batalha, Master Sword, batalha batalha, princesa é rapitada e... etc, senão vou contar todo o A Link to the Past (O jogo inclusive que foi minha primeira experiência em Zelda e anos mais tarde o Ocarina of Time, mas é outra história). Enfim, o ponto que quero chegar, é que foi uma jogada de mestre, colocar essa linha do tempo, ainda considerar a possibildade do herói falhar, e ainda sim, houver eventos que acontecem após isso. Monstrando assim a FORÇA DE HYRULE! Além de também inovar. XD (Para entender melhor vide: Paradoxo do Herói Derrotado).

Com o lançamento de “Skyward Sword”, um pouco mais tarde aparece “Hyrule Historia” (O qual inclusive pra cá no Ocidente tem uma capa lindíssima [Vide a figura ae]), e nós já cientes da ordem da Linha do Tempo Oficial da série, pergunta-se: "Qual a ordem do(s) jogo(s), que podem talvez continuar a serem lançando da mesma forma que fizeram até agora?", afinal de contas sabemos a localização no tempo de cada um dos títulos, lançar um jogo independente já não pode mais ocorrer sem que ocorra o questionamento (Tenso# isso), será então que seria algo relativo aos assuntos Spin-off?".
Encaixar um novo lançamento, considerando a relação entre os jogos já existentes que já estão feitos, se torna ainda mais complexo, pois, agora que existe a ciência da ordem cronológica (Puts... falei bonito agora), haverá possivelmente um atrito entre a ligação entre as história dos outros jogos com o lançado (Ou não), ou até mesmo criando um vínculo que pode atrapalhar o potencial que o jogo teria (Em relação a ligação que um título tem com o outro, e não o desempenho do enredo em si). É claro que há as vantagens, o jogo poderia explicar muitas coisas (ê sonho) (ou não).
Uma opção a ser considerada é ceder ao que ocorre em outras séries (Ou não), e passar a lançar jogos na ordem a qual estaria continuando onde as linhas do tempo pararam (Por exemplo, uma continuação de Spirit Tracks, ou Four Swords Adventures e até mesmo Zelda II: Adventure of Link), mas isso vai fazer-nos pensar: "Com a já feita Linha do Tempo proposta, seria prudente lançar um novo jogo continuando a história? E ainda sim, o que estaria na nossa Bíblia (exagerei agora), no Hyrule Historia, tornando-a apenas mais "uma" entre as outras e tirando totalmente sua Tradição por assim dizer, além de tornar a história mais previsível (Ou não).


Entre as coisas que saem em destaque na série, uma delas é a sua jogabilidade que é mais do que dinâmica. Todos os jogos têm suas características que os fazem marcantes (Vide a Série Zelda em Geral e As coisas ÚNICAS de cada Zelda), o que inclusive me lembra do tão comentado Ocarina of Time (que teve como mesma base Majora's Mask) que serviu como base para muitos jogos, mas também é outra questão.
Quem por exemplo não se sentiu surpreso quando colocou a Zora Mask? (Poder tacar as escamas e ainda poder usá-las como escudo, além do fodástico poder de se envolver num tipo de proteção em choque [Vide Majora's Mask]), ou quando se transformou em Wolf Link e usou os instintos para perseguir seus alvos? (Além de usar seu faro também...). Algo realmente incrível como Link se aproveita da situação em que colocam ele.
Cada exclusividade faz de cada um título, cada um deles realmente único, mas existem elementos que ainda seguem a tradição da série, como por exemplo: O combate com a espada (Mais do que clássico na série não?); O Link usar verde (Afinal, o Link tem que ter verde em si.); A Zelda ser rapitada (Ainda bem que há exceções, algo inovador e mais melhor de bão inclusive [Vide: Majora's Mask, Oracles Series, Link's Awakening, etc.]). Enfim, a cada novo jogo, algo de novo é introduzido (Me lembrando inclusive, da coluna "As coisas únicas de cada Título", prometo que ainda vou publicar mais futuramente :S ), uma nova técnica é ensinada (Nossa... meio Naruto isso...) e mais uma vez, precisamos salvar a Zelda nos adaptar, algo que é legal de ser acompanhado desde o início (Afinal, nada melhor do que com o movimento do controle fazer a espada se mexer ao invés de quase quebrar o dedo no controle do "Nitendinho" (se você chegou a pegar no console [NES], admita, você já usou a famosa "Técnica Ninja" [Colocar a camisa no dedo]) o acompanhamento da evolução e as inovações que vai havendo de título em título (Do Nitendinho ao Wii U) é realmente único.


Mas "skipinando" essa parte (kk... skip, pular, rsrs entendeu? XD) vide também a constante inovação que há na visão e qualidade dos "desenhos" por assim dizer, lembro-me inclusive de estranhar bastante quando joguei Ocarina of Time (Afinal, meu primeiro tinha sido A Link to the Past, então dá para compreender né?).

Enfatizando essa parte, é outro assunto importante a ser abordado é essa questão dos gráficos. É fato# que a série evoluiu muito (muito mesmo) nesse questão, mas isso também causou controvérsias em momentos em que a série tentou inovar, como foi o caso de Wind Waker (como já citei mais acima) e de Skyward Sword (Teve gente que não gostou e achou até infantil os gráficos, as luzes e blá blá blá).
Outra coisa que deve ser levada em conta é a visão pela qual a câmera fica (Me lembrei de Super Mario 64). Os jogos mais clássicos eram sempre no estilo “visto por cima” (aaeee, A Link to the Past ó nóis ae!), enquanto os mais recentes tem usado o sistema da câmera em terceira pessoa (ou primeira pessoa em certos casos).

O ponto é que a Big N não vai conseguir acertar sempre, não há como agradar o gosto de todos (Ou não). Tudo que ela pode fazer é lançar jogos dos dois estilos, e assim agradar a todos os públicos – ou o povo terá de se conformar com o caminho que a série resolver tomar. 

Mas uma coisa que inclusive sofreu um pouco com o... preconceito dos jogadores acostumados com o prímeiro título [Legend of Zelda] em relação ao Colossal (Colossal em dificuldade) Zelda II: Adventure of Link, tinha partes que a visão do jogador era em 2D (até aonde eu lembro) (isso me lembra de ter ficado gelado e quase ter pegado Câncer quando ví quase a mesma coisa em Link's Awakening, quase morri de susto), e era tudo bem... difícil estranho, foi algo que tentaram inovar, mas não deu muito certo, então seguindo tradições de culturas medievais e tals, além de referências para fazerem jogadores Hardcore ficar se perguntando WTF!? "O que será realmente isso?", além de introduzir as coisas completamente únicas da série pela primeira vez, fizeram um dos mais lendários e épicos jogos já lançados (na época e um pouco até hoje... Além de ter meu total apoio para Remake) que é o The Legend of Zelda: A Link to the Past.


Mas voltando a questão da Mecânica, desde o primeiro jogo que essa mecânica vem sido aprimorada, transformando o simples espancamento de botão em combates (Acho que era por isso que o botão era uma pedra, para poder ser apertado tanto de modo que ficasse macio [Ou não] :S). Essa inovação fica clara quando observamos a diferença entre Twilight Princess e Skyward Sword, onde o combate com espada foi aprimorada até praticamente nos sentirmos como o personagem (Nada melhor do que arrancar a cabeça de um mostro usando nós mermos um Spin Atack e quase acertando aquele vaso caro da sua mãe XD). A questão é que nem todo mundo gosta desse estilo de jogabilidade, mas é algo que realmente inovou e suponho que a maioria pelo menos gostou (Sonho tanto em poder sentir isso eu mesmo)

Falando em botões e estilo clássico, (eu mesmo não gostei muito de usar quase que totalmente o Mouse nos títulos do DS [Visto que eu uso Emulador], mas posso afirmar que mesmo no console não gostaria de ficar clicando na tela para fazer o Link se mexer), eu sou do tipo que gosta de estar ali, apertando o botão no momento certo para poder derrotar o Boss lá, ao invés de comandar tudo pelo ratinho (Mouse gente, não é rato de verdade... Mouse), nessa área eu sou mais Pokémon, eu tenho que admitir... (Momento fora de assunto né? Então voltando...)

...Apertar o botão certo na hora certa pra executar o comando correto é uma boa proposta, melhor dizendo uma sequência, algo meio God of War. Mas nada supera o apertar de botões (Salve galera do Guitar Hero no PS2), ou não, afinal de contas ainda não toquei em um Wii então falo por mim :).
Mas enfim, algo que é fato para todos é que a empresa desenvolvedora possa estar tão focado em fazer algo novo, em inovar, e fazer uma jogabilidade "do futuro" que acabam esquecendo de mim que muitos jogadores, são "a moda antiga", clássicos ainda preferem separar os dois mundos e poder contar apenas com a agilidade dos dedos para poder passar uma fase. É minha a opção de muitos, e a Big N precisa me ouvir o que as massas querem antes de lançarem um novo game da franquia. (Ou não)

Enfim, a série (ou os criadores, como quiser) agradando ou não todos os fãs, com uma jogabilidade nova ou antiga, é fato que qualquer jogo que leve “The Legend of Zelda” em seu título vai chamar atenção e sucesso do público nintendista (e outros) (Com suas poucas exceções). É impossível fazer algo perfect, mas pode-se tornar isto em algo divertido à todos...

Errei algo? Algo está fora do lugar? Tem coisa que eu disse que não tem nada haver? Você tem outro ponto de vista? Tá sem namorada? Concorda em tudo comigo? Então comente filho(a)! Esteja a vontade.

Igor Fabiano (Mr. Igor/Cyrus) - É redator, e membro da equipe do Hyrule Map. Ele é o responsável pela coluna "As Espadas da Série", "As coisas únicas de Título".  também é o responsável pela coluna Tirinhas da Semana além de também compartilhar notícias/imagens/eventos que fazem no mínimo referências a Serie Zelda.

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