A edição 211 da revista britânica EDGE traz uma longa entrevista com Eiji Aonuma, diretor de vários dos mais recentes jogos da série The Legend of Zelda, entitulada "Links To The Past".
O site da revista liberou algumas das respostas do diretor, que sobre a aparência "épica" de Twilight Princess e sua subsequente recepção pelo público, disse:
"Em Twilight Princess nós usamos o Link adulto e uma das coisas interessantes relacionadas a isso foi a forma precisa com a qual consideramos as proporções do Link e do mundo. Essa escala foi feita assim por querermos que o realismo em termos de tamanho dos ambientes de Hyrule e do que o Link enfrenta fosse de qualidade. Mas a questão é se conseguimos ou não incorporar alguma ou todas as ideias interessantes que se aproveitariam desse tipo de escala absoluta no universoZelda. Infelizmente, acho que a resposta é 'não, nós definitivamente não fomos capazes de fazer tudo o que talvez pudéssemos ter feio se tivéssemos nos dado conta'. Tendo isso como o ponto de partida, estamos agora desenvolvendo a versão de Wii de Legend of Zelda."
Aonuma também admitiu que um de seus maiores arrependimentos quanto a Twilight Princess foi a diferença entre a imaginação e a representação:
"No caso de Spirit Tracks foi mais fácil porque independentemente da proporção do personagem principal em relação aos outros objetos, nós podemos simplesmente nos concentrar em todas as ideias que queremos pôr em prática. Mas quando tentamos mostrar um mundo tridimensional e relativamente foto-realista, precisamos tomar cuidado para que tais ideias se encaixem perfeitamente com esse mundo. Tenho que admitir que esse é, na verdade, um dos meus maiores arrependimentos em relação a Twilight Princess."
Fonte: Zelda Brasil
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