The Legend of Zelda: Ocarina of Time - Análise

Sendo o mais amado e conhecido jogo da série The Legend of Zelda, o sucesso do Nintendo 64, o lendário Ocarina of Time teve inúmeras rasões para ser um sucesso na crítica e para se tornar um clássico e favorito dos fãs.

O que fez desse jogo um clássico

Gráficos convincentes, trilha sonora marcante, história bem contada, controles simples e sólidos, bom tempo de jogo, capacidade de ir e voltar no tempo, quebra-cabeças bem bolados, chefes interessantes e memoráveis, primeiro Zelda em 3D...
Todas as características listadas acima são parte de Ocarina of Time. Não é à toa que o jogo é tão bom, afinal o jogo levou sete anos para ser produzido! Nesse período, o jogo passou por diversas transformações, especialmente na história.

Este game também introduziu (senão, aperfeiçoou) algo inédito para a época (e que todos os games Zelda em 3D utilizam), o Z-targeting que é, simplesmente, a ação de mirar em um oponente e focar todos os seus ataques nele, algo que é copiado até hoje em games mais modernos.



O local onde acontece o jogo, Hyrule, adotou um modelo que inspira a Hyrule de jogos mais atuais. Considerando a época, Hyrule tinha um tamanho bastante considerável, não só o campo aberto, mas a área como um todo, desde a floresta até o deserto.

Além disso, Ocarina of Time trouxe novas culturas e espécies para o universo da série, tais como os Gorons, os Zoras e as Gerudos. Os Gorons vivem na montanha e se alimentam de rochas, os Zoras habitam um lago e são como homens-peixe, já os Gerudos são mulheres (com a excessão de Ganondorf) que vivem no deserto. Cada um desses povos ajudam Link de certa maneira, tanto no enredo como nas partes opcionais.

E, falando em partes opcionais, isso o jogo tem de sobra. Além da já tradicional caça a pedaços de coração, o jogador pode se entreter caçando aranhas douradas, procurando por carteiras maiores para armazenar mais dinheiro, sacos de bomba e aljavas (para as flechas) maiores, dentre outras coisas.

Analisando tecnicamente
Ocarina of Time tem um enorme potencial em diversas questões, não só nos aspectos citados anteriormente. A dificuldade, por exemplo, se mostra muito bem aplicada. Os quebra-cabeças são muito criativos: alguns podem ser terminados em pouco menos de um minuto, já outros levam um tempo considerável. Já os chefes fazem parte da sessão "memoráveis" do jogo. Além de possuírem boas estratégias, alguns são desafiantes (especialmente para novatos), mas nenhum deles é fácil demais (com a excessão dos primeiros).

Outro marco do jogo é sua trilha sonora. As incríveis músicas, que se encaixam muito bem, ficam na mente do jogador por anos e anos a fio. Elas são tão marcantes que fizemos questão de criar uma análise músical dividida em duas partes!

Agora, os efeitos sonoros do jogo são invejáveis. O som dos passos de Link se altera dependendo do tipo de chão em que ele pisa, por exemplo. Não só isso, mas a Nintendo colocou uma voz para o personagem, e ela é ouvida sempre que uma ação é executada: seja atacando, rolando, se machucando, caindo e por aí vai.

Pra completar, é necessário que você toque melodias com sua Ocarina ao longo do jogo a fim de cumprir alguns objetivos. No caso, é o jogador quem deve tocar essas melodias com os botões C e A. São diversas músicas a se aprender, todas obrigatórias, portanto, é fácil ficar feliz ao receber uma música de Ocarina.



Fechando, Ocarina of Time é um jogo obrigatório para os fãs da série e, até mesmo, para outros jogadores. O jogo em si satisfaz qualquer um que o jogue, mesmo aquele que nunca teve interesse na série, vai passar a ter depois dessa...

4/4 - Inesquecível