quarta-feira, 21 de outubro de 2009

The Legend of Zelda: A Link to the Past - Análise



O que acontece quando uma franquia é tão boa que, mesmo que o último jogo lançado tenha sido uma catástrofe, todos demandam um novo jogo? Simples! Um novo jogo é lançado, este carregando um enorme peso em seus ombros, a fim de agradar pelo menos boa parte daqueles que pediram pelo retorno.

Esse era o caso de A Link to the Past quando foi lançado. O último jogo que havia sido lançado, Adventure of Link, foi um fracasso na visão de milhares de fãs. Evitando que o erro se repetisse, A Link to the Past tem o mesmo formato do Zelda original. Apesar disso, só a estrutura dos jogos eram parecidas. Em questão de dificuldade e controles, A Link to the Past era bem mais acessível do que o clássico de 1987.

Como era o jogo? Era legal, ou tinha uma boa história?
A Link to the Past se difere dos outros dois jogos anteriores em vários aspectos. Vendo a história do jogo, percebe-se que ela é bem mais aprofundada e detalhada do que costumava ser. Além disso, o jogo inteiro dança conforme à música, pois, muitos personagens conseguem aumentar o conteúdo do jogo, não só como um bando de bonecos, mas sim com uma pequena história para contar. Encontramos um garoto que está de cama por causa de um resfriado que pegou do clima sombrio, um trio de irmãos lenhadores: dois cortam a lenha e o terceiro examina, um ancião que saiu de sua vila porque estava sendo ameaçado por forças malignas... Claro, nem todos os personagens tem algo de importante para dizer, mas eles sempre tem algo a se dizer e isso já é muita coisa.


Além disso, a história do jogo, apesar de parecer um tanto clichê, consegue ser envolvente e ágil, com algumas reviravoltas no caminho. Agora, apesar de a história do jogo ter sido muito bem explorada, esta não parece ser o foco de A Link to the Past...  Aparentemente, o jogo tem um foco maior na exploração do mundo no qual o jogador é imerso. Isso é quase certo porque, para ter acesso a certos lugares, muitas vezes o jogador terá que passar por lugares ou conseguir itens que não tem nenhuma relação aparente com o que é necessário fazer, e o jogo raramente dá dicas disso...

Os gráficos são bons? Eles deixaram o jogo menor? E a música?
Olhando a época em que A Link to the Past foi lançado, os gráficos estão na prateleira de "impressionantes". Mas, o interessante é que o jogo foi muito bem produzido, com cada personagem de forma bem detalhada para os padrões da época. Ainda nisso, não só os personagens estão bem detalhados, como também os inimigos e cenários estão incrivelmente ricos em detalhes. As estruturas dos cenários estão muito bonitas, com as árvores e arbustos por todos os lados, além de algumas alterações, como um lago e um deserto. Não só isso como também os inimigos, todos bem espalhados pelos cenários, cada um bem modelado. Vai um destaque maior para os chefes, pois estes tem uma riqueza em detalhes tão nítida que chegam a impressionar, sem falar de seu tamanho colossal.

Agora o interessante é que, apesar de seu gráfico muito bom, A Link to the Past tem, simplesmente, um tamanho colossal. O jogo não é daqueles que podem ser terminados em algumas horas... É um daqueles em que se passam dias jogando. São necessárias cerca de 70 horas na primeira vez, e muito mais do que isso para novatos.

Já a trilha sonora do jogo fica na prateleira de "excelente". As músicas não só encaixam perfeitamente nas situações em que são empregadas como também são marcantes e ficam na mente de quem joga por muito tempo. Não só isso, pois também trazem uma certa nostalgia àqueles que iniciaram tudo nos dois Zelda's do NES.


Apesar de o jogo ser bem mais acessível do que seus irmãos mais velhos, A Link to the Past ainda é bem desafiador, não só nos quebra-cabeças como também nos chefes.
O divertido é que os quebra-cabeças não são exatamente difíceis, eles são extremamente óbvios. O desafio está, não em encontrar a lógica, mas em usar o seu bom-senso e seu sentido de explorador para descobrir o óbvio!
Agora, os chefes são exatamente o contrário dos quebra-cabeças. Alguns tem estratégias óbvias, sim, mas existem outros que são bem difíceis de serem derrotados. Não só a estratégia pode ser difícil, como também pode existir dificuldade em aplicá-la.


Fechando, A Link to the Past é um dos títulos mais conhecidos e mais interessantes da série. Seu desafio e diversão se provam impecáveis e, como um bom título, não será esquecido no futuro próximo...

4/4 - Inesquecível

4 comentários:

  1. Olá! Bela análise e parabéns pelo site! Apenas uma pergunta ficou na minha cabeça: a versão para GBA é muito diferente? Caso você conhecesse um site com uma resenha sobre o mesmo eu agradeceria. Um abraço

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  2. Existem poucas diferenças entre a versão original (SNES) e versão "remake", do GBA. São verdadeiras besteiras, que podem passar desapercebidas:

    1. A tradução, que é mais correta no GBA
    2. Em cima dos corações, tem "life" no SNES, mas não tem nada no GBA.

    Espero ter respondido a pergunta.

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  3. a trilha sonora é tão grudenta que é re-arranjada a cada novo zelda!!quando eu entrei no hyrule castle do twilight princess,eu juro,arrepiei!!já era algo de se esperar,é a mesma musica do ocarina e do wind waker,mas só pela preciptação,quando a piramide é quebrada e revela o castelo,depois vem a marcha funebre(ai eu lembrei do ganon tocando o orgão),a mesma marcha do link to the past!!!esse jogo é uma experiencia!!

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