Apesar de ter sido um dos melhores lançamentos do Wii, e um dos jogos mais interessantes da série Zelda, Skyward Sword foi bem criticado por explicar tudo demais o tempo todo.
O constante número de avisos e momentos de interrupção feitos pela ajudante Fi para explicar coisas óbvias foi, segundo Aonuma, proposital, mas ele precisou ouvir o feedback dos jogadores para entender que estava um pouco fora de linha. Ele explica isso tudo em entrevista, que você pode conferir depois da quebra.
Kotaku: Então em Skyward Sword, alguns anos atrás, eu acho que muitas pessoas amaram aquele jogo - eu gostei bastante dele - mas um dos maiores criticismos ou reclamações foi que ele demorava muito tempo para, de fato, pular para o jogo, porque tinham muitos tutoriais e muita introdução e cenas de corte no começo. Então chegou A Link Between Worlds e você pulava direto na ação. Então eu me pergunto, quando planejando para jogos futuros, você vai ir mais para a forma de A Link Between Worlds ou Skyward Sword, ou algo no meio? Como você se sente com introduções e tutoriais hoje em dia?
Aonuma: Sim. Quando nós criamos Skyward Sword, eu sentia a necessidade de ter certeza que todos que estavam jogando pudessem entendê-lo. Mas eu também entendo agora, em análise, que quando você sai e compra um jogo, você compra porque você quer jogar, e você não quer ter nenhum obstáculo no caminho. E eu acho que isso (os tutoriais) foram recebidos como um tipo de obstáculo. Em um jogo, é quando você está preso que você quer aquela ajuda. E eu meio que joguei tudo de frente em Skyward Sword, e não ajuda pegar toda aquela informação se você não sabe o que fazer com ela. Então aquilo foi uma grande experiência de aprendizado pra mim. Então terei cuidado para não fazer isso.
Skyward Sword é um dos melhores exemplos do exagero quanto à ajuda ao jogador. Apesar de eu, particularmente, ter gostado da personagem Fi, é inegável que ela seja um incômodo algumas vezes. Torçamos para que Aonuma tenha mais cuidado com isso no futuro, como ele diz.
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