quarta-feira, 7 de julho de 2010

The Legend of Zelda: Twilight Princess - Análise

É difícil falar de algum Zelda sem compará-lo com o lendário Ocarina of Time, especialmente quando falamos de Twilight Princess.

1. A história é marcante e criativa.
2. Ambos prendem o jogador de forma assustadora.

Talvez pudéssemos simplesmente deixar os tópicos acima e terminar a análise agora... Mas não é isso que vai acontecer...

Genial em todos os sentidos
Olhando pela perspectiva de um fã, pode-se dizer que Twilight Princess é um dos maiores sucessos da Nintendo, que nenhum outro jamais chegou tão longe quanto ele, que nenhum outro é tão BOM quanto ele.

Na verdade, Twilight Princess consegue deixar muitos jogadores boqui-abertos. A incrível sensação de jogá-lo é o suficiente para agradar qualquer um. Vide porquê...

Podemos começar com a extensão do jogo... Um jogador já veterano da série demora cerca de 32 horas para terminá-lo, isso sem contar com o tempo à procura de pedaços de coração, itens secretos ou coisa do tipo, não... Todo esse tempo é dedicado às coisas obrigatórias do jogo (dungeons, cutscenes, jornada para novos lugares, etc.), sem falar que serão duas horas para que o jogo comece para valer.
Nessas muitas horas, o jogador irá se deparar com grandes e bem detalhados cenários, quebra-cabeças interessantes, batalhas com tons épicos, uma história muito bem escrita e o reencontro com tribos e nomes já vistos em jogos anteriores.

Um dos aspectos de Twilight Princess que são marcantes é a sua história. Muito bem estruturada, com personagens geniais. O jogador logo irá se acostumar com as crianças de Ordon Village, com a delicadeza de Ilia, com a gentileza da própria Zelda (sim, ela está no jogo).



A história de Twilight Princess pode ser resumida (e contada sem muitos spoilers) da seguinte forma: Hyrule foi atacada pelo Rei do Crepúsculo (King of Twilight) que jogou as trevas em toda parte. Link acaba sendo jogado no meio da confusão ao ver seus amigos serem sequestrados por monstros.

Com o passar da história, o jogador vai chegando à conclusão que está vendo um Link mais popular do que o que está acostumado a ver em outros jogos da série. Certamente, Link tem mais amigos neste episódio, e eles serão de extrema importância para a história.

E, falando em amigos, a égua de Link, Epona, está de volta, dessa vez bem mais veloz do que da última vez. Além disso, o herói de roupas verdes pode utilizar mais armas enquanto monta em sua confiável equina, especialmente sua espada. Isso não só favorece o jogador nas dezenas de batalhas que irá travar enquanto cavalga por Hyrule, como também o ajudará a passar por justas em determinadas partes da história.



Enquanto cavalga (ou anda) por Hyrule, a primeira coisa que o jogador notará é o quanto a área aumentou. O mundo de Link está gigantesco. São necessários cerca de dez minutos para dar uma simples volta. Além de estar imensa, Hyrule também está belíssima. Diferente da última vez em que vimos Hyrule em 3D (Ocarina of Time), o campo está lotado de arbustos, árvores, leveduras, penhascos, monstros e construções magníficas. Somente cavalgar por Hyrule já deixará o jogador disposto para continuar jogando.



A genialidade não pára por aí. O interior (e, algumas vezes, exterior) dos calabouços é inacreditável: a estrutura única de cada um, unida com alguns grupos de inimigos (certas vezes únicos, como as aranhas gigantes ou as lesmas de fogo) é o suficiente para deixar o jogador impressionado e, algumas vezes, abobalhado.
É claro que, depois de tudo isso, os chefes não poderiam ser mal feitos e sem uma boa estratégia. Eles (os chefes) são gigantes e muito bem detalhados, junto com as boas e muito bem aplicadas estratégias.



Trilha sonora, controles e dificuldade
A trilha sonora de Twilight Princess é, assim como o jogo, brilhante. A incrível trilha se encaixa perfeitamente em todas as situações e, ainda por cima, deixa uma marca profunda no jogador. Em certos pontos, o jogador nem irá ouví-la, pois está muito concentrado e/ou empolgado na hora, mas quando pára para ouví-la, pode confirmar o quão interessante é o som.

Outra coisa que deve ser levada em consideração é o fato de que Twilight Princess é o único Zelda que foi para dois consoles: Nintendo GameCube e Nintendo Wii. É claro que ambas as versões são semelhantes, mas ainda são diferentes. As únicas difereças são: os controles e o fato de Link ser destro no Wii.
Os controles na versão do GameCube são basicamente os mesmo de The Wind Waker. Utiliza-se o botão B para usar a espada e os itens são usados por X e Y. Já na versão Wii, é necessário balançar o Wiimote para usar a espada, enquanto os itens são selecionados pelos direcionais e utilizados por B. Já o Spin Attack, segura-se B no GC e balança-se o Nunchuk no Wii. Não existem muitos problemas em relação isso, por ser mais uma questão de gosto.



Talvez o único problema de Twilight Princess (se é que isso chega a ser um problema) é a dificuldade baixa. Muitos dos quebra-cabeças do jogo, apesar de bem pensados, são facilmente solucionados. A própria estratégia feita nos chefes é bonita, mas facilmente percebida...

Nossa conclusão
Twilight Princess foi um dos melhores jogos vistos para o GameCube e um dos mais legais já lançados para o Wii.
O jogador irá ter reencontros nostálgicos ao ouvir certas músicas, ler certos nomes e ver certas raças encontradas ao longo do jogo.
Maduro e genial: são duas palavras que definem Twilight Princess, um dos melhores Zeldas já criados.

4/4 - Inesquecível

Um comentário:

  1. 35 horas pra terminar??na minha primeira vez eu levei umas 62!!e não achei o quarto pote nem todos pedaços de coração ¬¬'...a trilha sonora é tão marcante que eu baixei!!só o tema de overwolrd já vale a pena!!belissima analise,devia te-la lido antes!!!

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