Talvez, de todos os jogos de Zelda que foram para o finado e amado portátil da Nintendo (Game Boy), sem dúvida nenhum foi tão incrível quanto The Minish Cap. O memorável campo de Hyrule, as dungeons engenhosas e os chefes desafiadores foram alguns dos elementos responsáveis pela maravilha do jogo.
Sobre os Minish
Nada de Oráculos, nada de viagens no tempo, nada de Triforce. A trama de The Minish Cap foca em uma raça criada no jogo, os Minish. Estes são pequenas criaturas, mais ou menos do tamanho de um polegar, cujo propósito é ajudar os humanos. São todos muito gentis e fazem de tudo para ver os humanos felizes.
Inclusive, são eles que colocam itens como Rupees, bombas, flechas e corações debaixo de arbustos e pedras, o que era um mistério para os fãs de Zelda que acompanham a série desde o começo.
A lenda
Na introdução, o jogo explica que a terra de Hyrule estava para ser dominada pela sombra (ô novidade...) quando os Minish surgiram e deram a um herói a lâmina sagrada, a Four Sword. Com essa espada, o herói foi capaz de derrotar e selar a sombra, trazendo de volta a paz para Hyrule. Daquele dia em diante, o povo guardou aquela lâmina com carinho.
100 anos depois, se inicia a história de The Minish Cap. É exatamente aí que Vaati, um feiticeiro maléfico, destrói a espada sagrada, junto do selo dos monstros, e transforma Zelda em uma estátua. Link, então, segue para o resgate e pede auxílio aos Minish para reforjar a espada sagrada e, assim, derrotar Vaati e salvar Zelda (pelo menos UM clichê!).
Com a ajuda de um chapéu falante chamado Ezlo, Link consegue a habilidade de reduzir o seu tamanho até o tamanho dos Minish. Dessa forma, ele chega até a raça e pede ajuda.
Coisas para se colecionar
Apesar de ser um jogo um pouco curto com cinco calabouços mais o final, The Minish Cap consegue agradar com centenas de outras coisas a se fazer. Além da já tradicional caça aos pedaços de coração e dos potes, o jogo introduz algo que irá deixar o jogador colado na tela por mais algum tempo: as Kinstones.
Como você deve ter deduzido pela imagem, as Kinstones são colocadas junto das de outras personagens no jogo. Claro que algo irá acontecer se as Kinstones encaixarem: poderá surgir um baú com alguns rupees, ou, quem sabe, uma caverna com um pedaço de coração dentro... Um modo melhor de entender isso é jogando (claro). São várias Kinstones encontradas no jogo, e vários personagens que as tem.
Durante o jogo, você irá encontrar diversas conchas azuis com o nome de Mysterious Seashells. Do mesmo modo de Link's Awakening, você pode trocá-las por algo um tanto satisfatório. É claro que isso conta como um item para se colecionar.
A análise técnica
Os controles do jogo são basicamente os mesmos dos Zeldas de gameboy anteriores, só que um pouco mais organizado. Tudo está na base de: colocar um item no botão A e outro no B.
Os gráficos foram bem estruturados e detalhados. Na verdade, foram os mesmos utilizados no jogo Four Swords. Se observa que são bem mais coloridos e mais bonitos do que os vistos nos jogos anteriores (o que era de se esperar, diga-se de passagem).
Os calabouços são incrivelmente engenhosos e com quebra-cabeças criativos, o que é de se esperar... É claro que, no começo, tudo é bastante simples, mas vão adiantando as coisas e tudo vai dificultando. Obviamente, a dificuldade não chega aos pés do Oracle of Ages (se chegasse, seria absurdamente difícil).
E, falando em dificuldade, as estratégias usadas nos chefes são bastante inteligentes, mas não chegam a ser difíceis de serem percebidas. Portanto, não espere uma batalha extremamente complicada, mas não desanime ao achar que verá um Angler's Fish da vida como chefe aqui, pois não verá!
A trilha sonora é um tanto fraca, mas em melhor qualidade do que as dos Zeldas portáteis anteriores. Em certas partes do jogo ouve-se um som mais empolgante, mas em outros, tudo é dispensável.
A quantidade E qualidade de itens é bem convincente. Sem falar que os itens são bem interessantes, especialmente os adquiridos em calabouços. Os destaques são o Gust Jar, o Canne of Pacci e a Roc's Cape. Do mesmo modo de todos os outros jogos da série, os itens são usados até mesmo depois dos calabouços, abrindo caminho para um novo calabouço mais à frente.
Concluindo
The Minish Cap é o mais divertido dos Zeldas de Game Boy. Apesar de algumas falhas que podem ser ignoradas, o jogo é convincente e segura o jogador por um bom tempo.
Não é como a série Oracle ou Link's Awakening, que seguram pela história, ou como Four Swords, que segurou pelo modo multiplayer mas pela diversão de jogar e de conseguir o máximo de coisas para uma melhor exploração.
Visite o site oficial (em inglês)
3/4 - Muito Bom
Comecei a jogar hoje e estou gostando muito!
ResponderExcluirBela resenha!
nao consuigo trocar as Kinstones.
ResponderExcluiroque eu faço
#00
ResponderExcluirtrocar as kinstones é bem simples! basta pressionar o botão L de seu GBA para fazer o processo. então, você deve ver se você tem alguma kinstone que encaixe na de quem você está vendo.