terça-feira, 8 de dezembro de 2009

The Legend of Zelda: Série Oracle - Análise





Todo jogo deve oferecer desafios, sejam estes fáceis ou difíceis. Além disso, toda série de jogos digitais deve ter um ápice nesses desafios. No caso da série The Legend of Zelda, o ápice de seus desafios foi não em um, mas em dois jogos: Oracle of Seasons e Oracle of Ages.

Como foi isso?
Os dois jogos foram produzidos ao mesmo tempo, pela Nintendo e pela Capcom, com a idéia de se fazer um remake do Zelda original (aquele, de 1987)... No final das contas, acabou que os dois jogos Oracle ficaram com elementos muito distintos do original para que fossem chamados de remake. No entanto, os calabouços de Seasons são altamente semelhantes aos do jogo original, parecendo em mapa, número de salas e chefe. Já Ages, tem elementos muito próprios, tais como: história, chefes, itens, calabouços, etc. para ser ignorado por alguém que acha que, por ter Seasons, não precisa de Ages.

Mas os jogos são muito parecidos! Eles tem alguma conexão?
As semelhanças dos jogos não são mera coincidência ou uma terrível brincadeira dos produtores para nos confundir. Na verdade, os dois Oracles possuem uma conexão entre eles e esta é feita através de códigos que o próprio jogo passa. Caso você termine o jogo Seasons, você receberá um código e este deve ser colocado quando você iniciará um novo jogo no Ages, assim você começará o jogo com um coração a mais e um escudo. Isso é só um exemplo, visto que você pode fazer o contrário.

Claro, isso é uma característica e tanto, e pode ser muito bem explorada, caso você esteja sentindo vontade de ver uma "continuação".


Qual a diferença entre eles?
- SEASONS -
Oracle of Seasons tem uma cara mais parecida com os Zelda's do passado, especialmente os dos NES, por conta de seu desafio no combate. As batalhas do jogo são bem complicadas, especialmente as dos chefes, embora as estratégias destes sejam simples. O jogo é bem bolado em muitas partes, tanto no combate quanto em outras coisas como calabouços e enredo. Já o enredo de Seasons não é muito diferente dos outros Zelda's, se mantendo em Din, aquela que chamam oráculo das temporadas (a mesma que dá o nome ao jogo) ser sequestrada por um homem monstruoso chamado Onox. Se trocássemos Din por Zelda e Onox por Ganon, aí não teríamos nada de novo...
Já os calabouços são, como já foi dito antes, muito parecidos com os vistos no Zelda de 1987. Sua estrutura é idêntica, embora as salas apresentem segredos feitos somente para este jogo, diferindo muito do Zelda de 1987.

- AGES -
Em Oracle of Ages, aqueles que preferem os Zelda's que lançaram depois de 1998 (Ocarina pra frente) certamente se sentirão em casa com o que Ages tem a oferecer. Não só existe uma história mais profunda, como também os combates não são lá tão horríveis, embora quebra-cabeças sejam bem mais complicados. O foco de Ages está nos quebra-cabeças, todos muito bem planejados e extremamente desafiadores. O jogador não só poderá ficar frustrado com eles como também corre o risco de ver a bateria de seu Game Boy acabando sem ter feito muita coisa...
Agora, a história de Ages é, simplesmente, muito bem pensada, levando o jogador a explorar o mundo em que está com mais ênfase e, algumas vezes, com mais diversão. Além disso, praticamente tudo em Ages é original, com poucas coisas retrô.


Mas o que a conexão pode trazer de extra?
A história se altera quando a conexão entre Seasons e Ages é feita. Temos a adição de personagens em locais nos quais eles não apareceriam, além de os outros personagens reconhecerem Link e o que ele fez na terra em que esteve anteriormente (Holodrum - Seasons / Labrynna - Ages).

E no mais? É tudo legal?
Os gráficos, trilha sonora e controles são exatamente os mesmos vistos em Link's Awakening, o que foi uma pena, pois todos eles poderiam ter sido melhor explorados.

Fechando... Ambos os Oracles são jogos muito bons e desafiadores, sendo recomendados para quem quiser um desafio mais acentuado. São uma ótima adição à série.

3/4 - Muito Bom

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