quarta-feira, 21 de outubro de 2009

The Legend of Zelda - Análise


Os primeiros passos que a franquia The Legend of Zelda deu foram no NES, no final dos anos 80.

"The Legend of Zelda" era um jogo simples, como muitos outros que estavam dando as caras naquela época. Ele não tinha um enredo complexo, não tinha grandes coisas que poderiam o transformar em um sucesso instantâneo que seria adorado desde antes de seu lançamento. Mas, essa simplicidade foi o que tornou The Legend of Zelda no enorme sucesso que é hoje.

Como era o jogo?
Como foi dito antes, The Legend of Zelda tinha um enredo simples. Hyrule, um reino pacífico, foi atacado por um exército das trevas, liderado pelo príncipe das trevas: Ganon. A princesa do reino, Zelda, temendo o reinado de Ganon, quebrou a Triforce da Sabedoria em oito pedaços e mandou Impa, sua enfermeira, fugir do castelo de Hyrule. Enquanto fugia, Impa encontrou o jovem viajante Link. Ela contou a ele tudo o que havia acontecido. Com seu forte senso de justiça, Link seguiu para recuperar os oito pedaços da Triforce e, assim, derrotar Ganon.

A essência do jogo é justamente essa: pegar os oito pedaços da Triforce para poder entrar no calabouço final e lutar com Ganon. Os pedaços da Triforce estão escondidos em oito labirintos (dungeons) espalhados por Hyrule. Cada labirinto oferece uma quantidade interessante de desafios: muitos combates com os inimigos do jogo e alguns quebra-cabeças. Fora isso, cada labirinto possui sua estrutura e segredos próprios, o que deixa as coisas mais interessantes.
Ainda nisso, apesar de cada labirinto ter um nível de dificuldade distinto, você pode escolher qual a ordem que você quer seguir, deixando centenas de possibilidades para o jogador.

Em cada labirinto, existem itens a serem coletados que poderão ajudar, e muito, na sua aventura. Dentre eles estão os clássicos: bumerangue, arco e flecha, bracelete de força e por aí vai, embora muitos deles sejam opcionais, e alguns podem até passar desapercebidos pelo jogador.

Já deu pra perceber que o jogo é muito chamativo para aqueles que gostam de explorar. Aqueles que entram nesse perfil serão bem recompensados pois, como já foi dito, o jogo possui diversos segredos, cada um mais interessante que o outro. Muitos dos itens opcionais estão escondidos pelo jogo e, somente aqueles que saem à procura é que terão sucesso em encontrá-los.

Para explorar tudo, é necessário saber que os controles do jogo, que são um aspecto importante a ser considerado, eram simples. O botão A ficou como o botão exclusivo para a espada, enquanto o botão B ficava para os demais itens do jogo. Esses controles eram o suficiente para que o jogador se acostumasse rapidamente com eles e isso facilita muito a partida, pois você não vai perder um coração por causa que pressionou o botão errado. As respostas dos controles também são excelentes, com execuções rápidas, e movimentos rápidos também.

A aplicação desses controles é essencial nas batalhas com os chefes.


Os chefes do jogo estão escondidos no final ou no centro dos labirintos e eles guardam um pedaço da Triforce. Como é de se esperar, eles não vão dar a Triforce de mão beijada, eles vão lutar com você até a morte para proteger a Triforce. Cada chefe tem uma estratégia própria, o que exigirá o máximo de você. As lutas são boas e bem difíceis, sempre dando ao jogador uma sensação de dever cumprido quando a vitória cai em suas mãos.

Além da exploração atenuada, o jogo também dá ao jogador a opção de ir atrás de melhoras no equipamento de acesso mais "fácil". Só que esse acesso facilitado se limita a comprar itens. Não é o caso de se comprar itens que você encontraria de graça, até porque isso não existe aqui. Você estará comprando um escudo melhor, por exemplo, um anel que aumenta sua defesa e outras coisas. Só não espere achar essas coisas por um preço baixo, pois não é o que vai acontecer. O jogador se verá na caça de Rupees, a moeda do jogo, para que possa conseguir certos itens e facilitar sua vida.
O problema é que nem todos os inimigos deixam dinheiro cair e, além de algumas outras fontes nada confiáveis ou, simplesmente, raras demais, essa é a única forma de se ganhar dinheiro no jogo. As quantidades soltas por inimigos são escassas, o que dificulta a acumulação de dinheiro...
No entanto, esse problema pode se tornar em uma coisa boa, visto que, quando você estiver procurando por Rupees, você pode acabar chegando em uma área completamente nova e, quem sabe, conseguir um item novo. A exploração se mantém mesmo no jogo.

Cada área dessas tem uma atmosfera e essa atmosfera é refletida com uma trilha sonora interessante. As músicas do jogo, apesar de simples, são imensamente carismáticas e cumprem bem o seu papel, seja com a atmosfera misteriosa dos labirintos, com o terror do Palácio de Ganon, com a vitória ao se conseguir um pedaço da Triforce e por aí vai.

Toda série tem um começo... E esse é o começo do que se tornaria uma das franquias mais famosas e adoradas do mundo dos videogames: a série The Legend of Zelda.
Apesar de sua dificuldade assustar alguns jogadores, especialmente novatos, The Legend of Zelda não deixa de ser um clássico que, mesmo não sendo um jogo que deve ser terminado por todos aqueles que se denominam fãs, merece, pelo menos, ser jogado um pouco. Até porque isso vai ser o suficiente para que você não queira se afastar...

4/4 - Imperdível

2 comentários:

  1. "todo jogo tem uma historia,mas só um tem uma lenda..."

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  2. gostei do texto! acabo de baixar no virtual console...rsrsrs

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