Homenagem e retrospectiva

Começada originalmente em 1987, mais precisamente no NES, The Legend of Zelda foi a primeira série a ter várias inovações em relação aos outros games, desde a primeira bateria interna de saves até o tão famoso (e copiado) Z-target.

Quando teve sua estréia, mesmo com gráficos e sons tão simples,mas com um dos melhores enredos do mundo, The Legend of Zelda criou fãs no mundo inteiro. Os anos foram passando e a série foi evoluindo. Em 1993, A Link to the Past, oiginalmente lançado para o SNES, se tornou, rapidamente, mais um favorito. Apesar de seu enredo ser completamente paralelo aos dois anteriores, o game, com certeza, causou a melhor das impressões da época. A trilha sonora e o enredo que o digam.

O primeiro game de Zelda para Game Boy, Link's Awakening, trouxe de volta vários aspectos de seus antecessores. Fosse o side-scrolling, ou os inimigos. O game explorou ao máximo os recursos de seu console.

Foi em 1998 que a série Zelda sofreu a maior e melhor de todas as modificações, transformando-a na série que é hoje. Além do relançamento de Link's Awakening, para o GBC, a Nintendo mandou para todos os fãs o maior de todos os Zeldas: Ocarina of Time. O game não só inovou a série em si como também o mundo dos games, sendo o primeiro game a introduzir uma mira (o Z-target, no caso). Além do enredo impressionante, trilha sonora belíssima e vários outros aspectos, tais como side-quests, OoT prendia a atenção do jogador até o final, sendo um game muito difícil de enjoar...

Dois anos depois, Majora's Mask surge, trazendo a mesma engine de seu antecessor e vários outros aspectos deste (tais como o Z-target ou a "emoção de montar um cavalo"). O game mudava dramaticamente a série, pois se tratava de um novo mundo, com novos rumos.

A série Oracle foi outro game de Zelda que explorou o Game Boy ao máximo... O enredo, que também prendia bastante a atenção do jogador, em ambos os seus games (Seasons e Ages), trazia alguns personagens secundários de OoT e MM, como, por exemplo, Talon, Malon, Impa e até as deusas "Din" e "Nayru"! Além das dungeons com puzzles inteligentes e magníficos, a série Oracle foi a primeira a introduzir o cabo link ao universo de The Legend of Zelda!

The Four Swords foi o primeiro multiplayer da série, onde o jogador, junto de até três amigos, deveria sair por aí catando rupees para salvar a princesa de Vaati. Além da competividade (o desafio se baseiava em que conseguisse mais rupees), os jogadores só teriam algum progresso se unissem suas forças na hora dos puzzles (Zelda não é Zelda sem puzzles).

Foi o primeiro Zelda do GC que atraiu a atenção. Os gráficos em cel-shading do game foram o motivo de tanta crítica, tanta que até se esqueceram do que estavam criticando. The Wind Waker foi, de certa forma, revolucionário. Além do excelente potencial do game, que trazia de volta as tão amadas dungeons da série e, até mesmo alguns elementos cômicos, TWW foi o primeiro Zelda a utilizar um mar como mundo principal (é tanto que o nome do lugar ão é Hyrule, e sim, Great Sea).

Em 2004, The Four Swords ganhava sua versão para o GC, claro, com um enredo diferente. Apesar de, no mais, não ter mudado muita coisa...

The Minish Cap foi o último Zelda do GBA. Os gráficos (os mesmos de The Four Swords) retratavam uma nova Hyrule, completamente refeita (assim como muitos outros Zeldas fizeram). A história se passa quando Zelda é transformada em pedra. E então, no seu caminho para salvá-la, Link se depara com um chapéu falante, chamado Ezlo. Além do contato com novos personagens, os Picori (ou Minish, daí o nome) o povo do vento e alguns outros, TMC possui várias side-quests divertidas e vários mini-games interessantes.

Foi em 2006 que a Nintendo publicou Twilight Princess, o primeiro Zelda depois de muito tempo a ser capaz de competir com OoT. Além do fato de Link começar e terminar o game adulto e do completo abandono dos gráficos cel-shading, o game é, de certo modo, mais maduro do que os outros. Além de várias sombras povoarem o game (até mesmo no começo, quando tudo só é paz e alegria) tornando-o obscuro, o modo de se montar o cavalo, que voltou, está com várias modificações, permitindo o uso de vários itens. Os calabouços estão de volta, com novos puzzles, claro. É bem interessante rever Zelda e Link adultos, além do mais com essa artwork.

Em 2007, Phantom Hourglass surgiu para o NDS. Sendo o melhor game do console até agora, PH aproveitou a Stylus de modo excelente, já que ela facilita bastante a vida do jogador, seja no ataque até a mira. Os gráficos cel-shading estão de volta, devo acrescentar.

Link também teve participações especiais em vários outros games. Em 1998, foi um dos lutadores de Super Smash Bros. Depois, veio junto em Soul Calibur II. Link, Zelda/Sheik e Ganondorf vieram, também, nos outros games da franquia SSB (Melee e Brawl).

Com tantas inovações pela década, não é a toa que tantos fãs desejam rever a série. É provável que um Zelda seja lançado em 2009, ou não. A expectativa é grande...

The Legend of Zelda teve aparição em todos os consoles da Nintendo, desde o NES até o Wii.

Bom pessoal, eu estava achando que era mais do que necessário fazer esta "Ultimate Review". Obrigado pela sua atenção. Falou pessoal, e até a próxima! David Hart desligando!