sábado, 6 de fevereiro de 2016

Criações Fã #50

Mas, será o Benedito?! Não pode ser!! TEM ALGO ERRADO COM O CD!! É?!?! É SIM!! Nós chegamos a CINQUENTA CRIAÇÕES FÃ!!

E, agora, você está hipnotizado por este gif e acabou de perder seu fds. De nada. *Piscadinha sexy* ;D

É muito amor, é muita emoção, é muita coisa boa nesse momento. Depois de um mês com pouco conteúdo novo, e com muitas notícias legais, nada melhor do que sentar e ver algumas produções fã, pra deixar o seu final de semana, feliz, saudável e várias outras coisas. E, como dizia a profecia, assim como toda segunda-feira deve ter um Retnuh, o Criações Fã chegará no final de semana e...
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E, pra finalizar, eu finalmente CALO A BOCA, e coloco, só pra vocês, seus maravilhosos, uma nova edição do Criações Fã!

Imagens
Então, vamos começar do começo, e, o começo, para você que não sabe como começamos o começo, são as imagens do começo. Duh.


Vamos começar com esse trabalho maravilindo da artista alemã Jenny Lehmann, que nos mostra um rosto humano (e bem peculiar) para Majora, aquela entidade maligna que quase ninguém conhece do Majora's Mask. Além de interpretar Majora como uma entidade feminina (indo de forma contrária a várias interpretações já feitas diante disso), ela também mostra um rosto claramente perigoso, mas, estranhamente, sedutor, da mesma forma que seu poder pode ser observado no percurso do jogo.


Essa segunda imagem, que, cá entre nós, é absolutamente fantástica, foi feita por BradyGoldsmith, e é tão bela que faz o queixo cair. Acho que o que mais chama atenção é o contraste entre o fundo altamente realista, e Link, cujas cores remetem a algo fantasioso, sem contar, é claro, com o brilho da pequena fada que o acompanha, aumentando ainda mais o contraste mencionado. Certamente belo!


Esta próxima imagem foi feita por yagaminoue, e trata-se de uma imagem assustadora, bela e impossível de não contemplar! Diferente de muitas imagens de Hilda, todas mostrando uma princesa (quase rainha, honestamente) de grande pose, autoritária, quase que intocável, aqui, temos uma Hilda vulnerável, quase aterrorizada, que parece estar refletindo sobre tudo o que fez pelo seu povo, e as consequências de seus atos. Ainda tem o Yuga, escondido ao fundo, talvez uma estátua, talvez o homem em pessoa, em uma aparição realmente macabra, assim como o mundo de ambos.


Vamos aproveitar essa onde de realismo e outras interpretações, pra apresentar esse trabalho magnífico do Rich Carey (clique no nome dele para ver mais desse trabalho espetacular), que nos mostra um Zora (aqueles de Ocarina of Time / Majora's Mask) em um visual realista e realmente impressionante. Não só as cores, como a iluminação e as texturas utilizadas nos permitem até mesmo imaginar como seria sentir essas escamas em mãos.


Esse próximo trabalho é criação de Klausboss, e nos traz uma maravilhosa versão de um dos personagens mais misteriosos dos Zeldas de N64. O colecionador de Poes é alvo de muitas teorias, algumas querendo saber sua identidade, outras falando de seu papel dentro da história de Hyrule. Essa imagem consegue capturar muito bem todo esse mistério, graças à sua utilização de sombras e cores, remetendo a um lugar corrompido e amaldiçoado. Certamente, muito, MUITO bonito!


Agora, vamos voltar ao passado, e ver uma versão MUITO legal do primeiro chefe do primeiro Zelda: o terrível Aquamentus! Nesta imagem, feita pelo NES--still-the-best, há uma revisão do primeiro jogo, visto por uma perspectiva diferente, e feito com enormes blocos. Como dizem, um jogo 8-bits em 3D. Acho que seria legal jogar uma versão dessas! Quem tá comigo?! LEVANTA A MÃO AÍ!! ÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!

Vídeos
Acho que já tá bom de imagens, não é? Com certeza! Então, vamos dar uma olhada em alguns vídeos, por que não?!
Vamos começar com o piloto de uma série que nós tínhamos mencionado há um bom tempo, em uma notícia. A série Royal Guards trata de dois guardas do castelo de Hyrule, e das desventuras deles. Existem planos para toda uma primeira temporada, mas, de acordo com um dos produtores da série, ela só será possível se pessoas suficientes assistirem.
Bom, cá está o vídeo, e é engraçado pacas. Creio que é importante avisar que o vídeo está completamente em inglês, e que tem MUITO diálogo.



Agora, vamos dar uma olhada em algo mais... Original, por assim dizer. Music Proposition criou uma pequena peça musical, com o intuito de imaginar como a trilha sonora do vindouro Zelda de Wii U poderia ser. Trata-se de algo MUITO legal de ouvir, definitivamente novo, e com um ar mágico e especial. Ouve aí!



Falando em músicas, o tema da luta final de Twilight Princess é absolutamente fantástico, e LittleVMills conseguiu fazer uma versão em Metal que ficou INCRÍVEL! Você pode dar uma olhada nela logo a seguir!



Agora, eu gostaria de dar espaço para uma série de vídeos que eu, por um motivo ou outro, deixei de mencionar. Alguns fãs de Zelda conseguiram refazer vários cenários icônicos de diferentes jogos da franquia, utilizando-se do motor Unreal 4, e os resultados, visualmente falando, são fantásticos. Você pode conferir um de MUITOS vídeos logo abaixo. Escolhi logo esse porque, de todos os que vi, foi o que me fez perceber que eu deveria compartilhar (você pode achar um link para fazer o download do que está no vídeo lá na descrição).



Jogos fã
Com isso, vamos dar uma pausa em todos esses vídeos, e vamos dar uma olhada em algo um POUQUINHO mais empolgante! Jogos fã! ÊÊÊÊÊÊÊ!

Notícias de jogos fã

Fã produz jogo fã em Unreal Engine 4
Então, surgiu no YouTube um vídeo apresentando os esforços do fã MagusDave, que, utilizando-se, também, da Unreal Engine 4, apresentou uma amostra de seu jogo fã. Não pareceu surgir muito mais informação do que o que é mostrado, mas, se for melhor trabalhado, com certeza poderá ser um projeto e tanto! Confira-o logo abaixo!



Confira um trailer de Ocarina of Time 2D
Admito que estou atrasado para este trem, mas, para quem não viu, eis aqui o trailer mais recente do demake fã de Ocarina of Time. Para quem não sabe, trata-se de uma versão 2D do clássico de N64, e, pelo que podemos assumir do trailer, contará com uma completa releitura de tudo o que o jogo original tinha a oferecer. Você pode conferir essa maravilha logo abaixo:



Não se sabe ainda quando o jogo fã será lançado, mas, um dos desenvolvedores parece confiante de que estará disponível até dezembro deste ano.

IMPRESSÕES GERAIS DE JOGOS FÃ
3rd QUEST

Então, essa semana, eu finalmente tive a oportunidade de sentar e jogar a demonstração do projeto 3rd Quest, aquele mesmo de que nós falamos tanto nas últimas edições da coluna. O jogo foi, praticamente, a única razão de eu ter demorado tanto para aparecer com essa coluna, já que eu queria ter algo bem grande para esta edição. Depois de muita briga pra entender como raios eu poderia fazer o download, e como fazê-lo funcionar, eu finalmente consegui, e o resultado, caramba, é fantástico.
Para quem não sabe, 3rd Quest seria uma continuação dos eventos de Ocarina of Time e Majora's Mask, apresentando o mesmo herói dos dois jogos em uma nova aventura.

O que vou fazer aqui é compartilhar, com vocês, minha experiência geral do jogo fã, assim como minhas impressões a respeito de tudo. Será um pouco longo, então... A propósito, caso você não queira estragar a surpresa, você pode fazer o download de uma ROM já preparada do jogo bem aqui. Você precisará de um emulador de N64 para rodá-la. Não costumo falar de emuladores, e muito menos sugerir o seu uso, mas, neste caso (que se trata de um jogo fã), abro essa exceção.


A primeira coisa que acontece é o Link caindo em uma das novas áreas, a Grim Cove. Essa área é uma grande lagoa, com um navio naufragado bem no meio, vários monstros, e algo bem macabro de bobeira em um dos lugares. A primeira coisa que notei foi que eu tinha seis corações, ao invés dos rotineiros três (algo semelhante a Skyward Sword, o único Zelda oficial em que Link começa o jogo com seis corações).


Dei uma olhada no mundo ao redor, explorando o que podia, e, logo de cara, percebi a enorme quantidade de monstros que haviam. A razão de eu ter percebido isso com tanta velocidade foi pelo fato de eu não ter começado o jogo armado! Durante a exploração, eu encontrei o dito navio, e fui correndo para ver o que tinha dentro.


O conceito de navios cheios de tesouro, surpreendentemente, não é algo muito comum em Zelda, então fiquei logo fascinado com a ideia daquilo tudo. Dei uma olhada geral, e encontrei dois baús escondidos atrás de uma grade, mas, por não ter encontrado nada que me ligasse diretamente a eles no momento, achei que fossem só decoração, e prossegui.

Tantos inimigos hostis em um momento sem espada logo começaram a me incomodar, e eu retornei ao barco para poder descobrir um caminho aos baús. Imaginei que, se fosse ter uma arma em algum lugar, ia ser ali.
Dei uma nova inspeção no barco, e encontrei um caminho para os baús, conseguindo uma espada e um escudo. Agora, olha para a espada.

Essa aqui não é uma espada medieval, como as que costumamos ver em Zelda! Trata-se de uma espada pirata! Mas hein?!

Tirei essa foto para mostrar o espaço dos baús. Ficou muito legal!


Fiquei surpreso com o design da espada, sem dúvida, e, assim que eu saí do barco (já que, por algum motivo, não podia simplesmente puxar a arma lá dentro, comecei a fazer pose com as armas.



Apesar da mudança de design, no geral, elas ficaram muito boas no Link.

Explorei mais um pouco do lugar, e encontrei dois lugares interessantes: uma fonte de fadas, que (se não tiver sido um erro da programação do jogo) sugere o uso de uma Ocarina ou outro instrumento musical no jogo em algum momento, e uma parede com uma caveira gigante nela: um espaço ainda não liberado, talvez?



Passei MUITO tempo explorando o lugar, olhando de um lado para o outro, e não demorou que eu ficasse perdido. Achei que havia alguma coisa errada, olhei para todos os cantos, e nada. Foi então que, voltando para a área inicial, em busca de uma saída, me deparei com uma placa bem na minha cara, falando para que eu ficasse ao lado da esquerda. Fiz isso e, logo, logo, descobri outra área do jogo que é, de longe, um dos lugares mais belos da demonstração.


O Dread Gulch, como esta área é chamada, mostra uma grande ruína, e, certamente, é de cair o queixo. Certamente me fez lembrar de algo como a ponte do Lake Hylia em Twilight Princess, e outras áreas com toques de ruína neles. Eis um ponto que a série oficial deveria analisar melhor no futuro.
Essa área é quase tão grande quanto a Grim Cove, e, com suas ruínas e coisas mais, trata-se de um belíssimo toque. Aqui, também, estão inimigos bem mais chatos de lidar, como os Peahats gigantes de Ocarina of Time.


Foi mais ou menos nessa área que eu percebi algo... Esse jogo... É difícil pra caramba. No entanto, não é o mesmo tipo de dificuldade encontrado nos jogos regulares de Zelda. É como se alguém tivesse ligado o Hero Mode, e, vez ou outra, desliga. Cada inimigo consegue fazer uma quantia relativamente alta de dano, e corações, pelo menos na minha primeira partida, aparecem com pouquíssima frequência. Some isso ao fato de que não há como conseguir fadas ou poções, e você tem em mãos um projeto BEM difícil.

Aqui, eu me perdi de novo. Encontrei várias passagens que deveriam ser para outros lugares (mas que foram desabilitadas, certamente por isso ser uma demonstração), vários inimigos, mas, nenhum caminho para seguir. Eventualmente, eu achei a trilha para a árvore que você deve ter visto na imagem acima. Lá dentro está o calabouço da demonstração (uma boa referência a Zeldas 2D, embora meio difícil de adivinhar já que a árvore meio que se mistura ao cenário).

O lugar em questão se chama Earth Labyrinth, e é um bom calabouço.

Você sabe que vai ser bom quando a primeira parte é assim.
Ele é bem diferente dos calabouços da série, no geral, pelo simples motivo de ter uma estrutura bem única. Ele pode ser visto como "linear" e, honestamente, é isso mesmo. Não existe grande exploração, e você não terá grande dificuldade em saber qual sala você deve ir primeiro, já que isso é praticamente escolhido pra você.


A exploração e atenção são necessárias, mas não em um nível que as destaque.

Mas, enquanto o calabouço é linear, ele também é incrivelmente imersivo. A iluminação, a trilha sonora, assim como a escolha dos inimigos (como Blue Bubbles, Wallmasters e Floormasters) faz deste um lugar incrível, e até assustador.

Aqui dentro, percebi outro ponto em relação à dificuldade: os inimigos são mais resistentes. Enquanto que, em Ocarina of Time, eram necessários dois golpes de espada para se matar um Blue Bubble, precisam-se de quatro para matar um desses em 3rd Quest. Essa maior resistência, somada à escassez de corações, pode fazer deste um lugar BRUTAL se você não tomar cuidado. Mortes serão constantes, do contrário.

Quando eu me aprofundei ainda mais no calabouço, dei de cara com o mini-chefe, e comecei a pirar quando vi aquelas quatro mãos ensanguentadas saindo do chão.


 Uma boa jogada, sem dúvidas, e casou bem com o tom do calabouço. A luta contra o Dead Hand não foi tão ruim, e minha vitória me garantiu o Skull Bow.


Com este item, foi possível chegar ao chefe do calabouço, e, a propósito, ele foi utilizado para alguns quebra-cabeças bem bolados, alguns que até pareciam ter saído da Master Quest de Ocarina of Time.

O chefe final, a propósito, era uma versão diferente do Phantom Ganon de Ocarina of Time.



Além do diálogo diferenciado ao final, o jogo não pareceu me passar nada de grande consideração. Na verdade, assim que acabou, foi isso aí.

Vale dizer que, enquanto eu lia a respeito, descobri que máscaras farão parte do jogo de alguma forma, e de que é possível adquirir uma delas dentro do calabouço da demonstração. Eu não consegui fazê-lo (já que deixei de abrir uma porta lá dentro, que me impediu de prosseguir para a máscara), então, estou sem imagens aqui.

3rd Quest me surpreendeu muito, e é uma ótima forma de revisitar o Herói do Tempo. O projeto continua caminhando, e estamos aqui, na espera da versão completa. Pelo pouco que pude ver, o jogo está ótimo, e eu recomendo muito a todos os fãs de Zelda que deem uma chance a este projeto fantástico.


Outros projetos fã
Agora, vamos dar uma olhada em outros projetos, como este a seguir:

 Ela não é fofa?! Este papercraft da Princesa Zelda foi feito por AnimeGang, e é tão adorável quanto a própria princesa!

A propósito, olha só esse relógio!

Lindão, né? Feito em madeira por trufflesmcgoo, ele está a venda, mas por um preço bem salgado. Você pode comprar um por US$75,00 clicando aqui.

Finalmente, eu gostaria só de passar para divulgar o trabalho de um site de Zelda, sob o nome Radio Hyrule. Além de postar notícias, ocasionalmente, o site conta com um aplicativo (disponível na App Store, a propósito) que permite a você escutar as mais diversas músicas fãs da série Zelda. É uma lista bem longa, e que está aberta a uso 24 horas por dia. Quase que funciona com um rádio de verdade, contando até com o som de comerciais dos jogos da franquia, e até de comercial de consoles, algumas vezes fazendo laços com outros grupos, como um rádio que toca apenas músicas da franquia do Mario.
É um ótimo site, e, honestamente, eu recomendo MUITO que você dê uma olhada. Ou melhor... Uma escutada! Essa foi boa.

E essa LONGA postagem foi o Criações Fã #50. Eu sabia que tinha de fazer algo de especial para a quinquagésima edição, então, juntei quase tudo de grande e interessante que descobrir nas últimas semanas para colocar aqui! Espero que tenha valido a espera e, mais importante, espero que vocês tenham gostado! Não esqueça que você também pode mandar sua própria produção fã para nós! Nós a divulgaremos aqui com todo o prazer!

E, com essa, eu me vou, até porque temos ainda um período de aniversário para continuar! Mais disso em uma postagem à parte, a propósito.
Muito obrigado pela sua paciência, e até a próxima, pessoal!

Esta coluna tem como objetivo apenas divulgar e compartilhar projetos fãs de diversas mídias e estilos. Nenhuma das imagens, vídeos, jogos, e demais produções aqui mencionadas são de nossa autoria.

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