Mais um ano, mais um período de aniversário... A diferença desse ano pros outros é que vamos fazer algo mais do que dizer "Por hoje é só pessoal!". Então, que melhor oportunidade do que essa para mostrar a minha lista dos dez melhores Zeldas de todos os tempos?! Até porque, eu finalmente tenho material pra fazer isso!
Bom, antes de começarmos, vou só estabelecer algumas regrinhas básicas aqui.
1. Spin-offs NÃO contam. Ou seja, sem Hyrule Warriors, sem Link's Crossbow training, sem Tingle. O nosso grande (e único, na verdade) foco aqui é a "série principal".
2. Essa lista não está indo com base em notas ou em qual jogo é, "tecnicamente", o melhor. Se trata apenas de experiência mesmo, tendo o jogo bem mais opções e variedades ou não.
3. É uma lista de opinião e não-definitiva. Daqui pro ano que vem pode ter outra, vai saber...
Ah, e nem preciso dizer: spoilers PRA TUDO O QUE É LADO!
Ok, com a parte chata fora de cena, vamos começar!
10. Phantom Hourglass
Phantom Hourglass foi, praticamente, o primeiro jogo de DS que eu peguei, e, caramba, aquele jogo é uma bela duma viagem. Bem menos polido do que muitos dessa lista (ouso dizer que também dos jogos de menções honrosas), e com uma trilha sonora risível, o charme geral do jogo, junto com sua atmosfera de aventura impecável e estilo único e robusto, fazem dessa uma gloriosa jornada, daquelas que divertem muito.
Claro, ficar indo e voltando à porcaria do Temple of the Ocean King é um legítimo PORRE, mas os momentos bons sempre superam os sem-graça... Parabéns, Phantom Hourglass, você tem classe, mesmo tropeçando.
9. A Link Between Worlds
A Link Between Worlds é um jogaço. Muito bem estruturado, com uma trilha sonora animadora e fantástica, diversos momentos épicos e várias coisas para fazer.
Pra muitos aqui, o jogo com certeza merecia estar bem mais alto, e todos têm todo o direito de pensar isso. O problema é que o jogo não acertou o ponto certo pra mim. Não sei bem o que, mas ficou faltando um certo... misticismo...
Infelizmente, eu só consegui tirar isso da trilha sonora. No entanto, mesmo que eu tenha esse problema, o resto do jogo é espetacular, e vai fazer qualquer um que pegou e gostou do A Link to the Past se sentir em casa. A história é muito legal também, com várias reviravoltas e um vilão show. É daqueles que definitivamente merece na coleção de 3DS de qualquer fã de Zelda.
8. Spirit Tracks
Quem é o Zelda que tem uma Zelda útil, quem é?! É VOCÊÊÊÊÊÊÊÊÊÊ!
O que? Esse é um dos melhores pontos desse jogo: uma princesa Zelda que te ajuda! Como isso pode ser ignorado?
Não entendo o porque de tanta gente ignorar esse jogo. Sim, eu sei que ele é um dos Zeldas mais curtos de todos, mas é tão divertido e tem tanta coisa pra fazer que é simplesmente maravilhoso. Os chefes são legais de derrubar, a trilha sonora é esplêndida, os personagens funcionam e os calabouços são muito, muito legais. Até ficar retornando pra Tower of Spirits é legal (especialmente por causa daquela música maravilhosa).
O jogo tem até um sistema de trânsito, tentando deixar a locomoção automática menos tediosa. Ponto por esforço, Spirit Tracks!
7. The Minish Cap
Pode rolar certa surpresa, mas o The Minish Cap foi o primeiro Zelda portátil que eu joguei e, cara, que introdução. Eis aqui um ótimo exemplo de Zelda 2D, e que eu recomendo pra você que está a fim de começar Zeldas portáteis, mas não faz ideia de como...
Cheio de variedade, e contando com várias side-quests (mais na formas de juntar Kinstones), calabouços muito bem elaborados, chefes divertidos e vários outros desafios, The Minish Cap é uma joia dentro do Game Boy Advance, e uma joia dentro do catálogo já cheio de pedras preciosas de Zelda.
6. Twilight Princess
De todos os jogos dessa lista, esse aqui foi o que mais me encheu de antecipação. Mais ou menos na época em que eu estava desbravando Ocarina of Time pela primeira vez, esse jogo veio à minha atenção, isso lá pra 2004~2005. Minha mente de 12 anos papocou assim que eu vi as primeiras imagens e a batalha contra a Diababa. Aquilo era tão bonito, tão legal, e eu sabia que PRECISAVA jogar aquele jogo.
Só fui conseguir jogar Twilight Princess em 2010. Isso aí: seis anos de antecipação, querendo, precisando saber como era aquilo tudo. Mesmo com expectativas tão altas a respeito de praticamente tudo no jogo, eu ainda assim me apaixonei, e, até hoje, adoro esse jogo: aquele mundo expansivo, os combates, a trilha sonora, o visual... Quantos acertos!
Claro, existem aqueles momentos meio tolinhos, outros um tanto apressados, mas Twilight Princess é tão bom nos demais aspectos que você acaba deixando os pontos ruins de lado.
Um dos jogos mais refinados da franquia, esse aqui é daqueles que merece ser jogado por todo fã de Zelda. Eu nem duvido que ele consiga chegar na lista de dez melhores de muitos de vocês.
5. Skyward Sword
Eu tenho uma história bem pessoal com Skyward Sword... Foi a primeira vez que eu acompanhei, bem de perto, um jogo de Zelda, desde o anúncio até o lançamento. A minha sorte é que não foi preciso esperar seis anos de novo... Skyward Sword tinha esse misticismo colado nele no anúncio, e, quanto mais novidades apareciam, mais interessante ele ficava... Quando eu consegui pega-lo, eu fiquei muito, mas muito satisfeito, porque esse aqui é outro jogo espetacular.
Não sei bem se foi a então novidade de se jogar com o Wii Motion Plus, ou os visuais, ou o estilo geral do jogo, mas eu amei Skyward Sword. O primeiro Zelda a tomar a história de maneira mais centrada, com uma trama bem desenhada, colocada junto com um esquema de jogo que, pelo menos eu, adorei, formaram um pacote muito legal, e certamente digno do legado de Zelda. Acho que eu até já falei disso antes, mas o que eu mais gostei era que o jogo tentava, o máximo possível, sair da sombra do Ocarina of Time, tentando trazer elementos novos para dar aquele frescor: algo não muito necessário, de fato, mas definitivamente bem-vindo.
Se Zelda era mesmo capaz de ousar, eles já provaram isso com Skyward Sword, e os resultados podem ser muito, muito bons.
4. Oracle of Ages/Seasons
M-m-mas o que?! ORACLES ANTES DE THE MINISH CAP?!?! COMO ASSIM?!
É, eu sei que, lá na lista de melhores portáteis, o The Minish Cap ficou BEM na frente dos dois Oracles e tudo mais... E, não me leve a mal, o TMC ainda é melhor em termos técnicos. Mas o que ele tem de variedade, os Oracles têm de aventura.
Jogar ambos os Oracles, um depois do outro, de maneira descompromissada, vai garantir uma sensação de aventura bem interessante, e uma imersão tremenda. Praticamente a única dupla (oficial) de irmãos da série Zelda, esses dois jogos contam com mundos fantásticos, personagens muito bons e uma mitologia que merecia ser mais explorada dentro da série, e que pode ser explorada SIM, já que ela é tão interessante e mostra tanto potencial... Os Oracles foram, com certeza, experimentos, e os dois deram muitíssimo certo. Eles só não batem na mesma linha dos três próximos.
3. Majora's Mask
Tipo, eu amo Majora's Mask, desde a primeira noite que eu joguei, há quase dez anos. O jogo me capturou quase que de imediato com sua atmosfera empolgante e visuais belos e coloridos. Acho que esse é o Zelda mais místico que existe até hoje, e o mais mágico, também. De longe, uma obra-prima, e todo mundo sabe disso... Mas, eu acho que o problema está aí...
Nos últimos anos, venho ficando nessa relação de amor e ódio, justamente por tantas pessoas ficarem dizendo que esse aqui ÉOMELHORJOGODATERRAPORQUEELEÉSOMBRIOEMACABROEDÁMEDOECOISAETAL. Sei lá, acho que o número bem exagerado de elogios vem subindo à minha cabeça, e me deixando nervoso sem motivo... Não acho que ele seja nem macabro, nem sombrio, nem que dê medo (menos a parte de Ikana Canyon, aquilo ali sim faz marmanjo urinar as calças), mas vou concordar em dizer que esse aqui é um jogaço, e um dos melhores exemplares da franquia. Acho que a parte mais legal dele é a de que você pode se transformar em espécies diferentes e usar as habilidades de cada um deles pra seguir pelo mundo de Termina, que também é muito colorido e bem único.
Exagero de elogios e estresse desnecessário à parte, Majora's Mask é maravilhoso, facilmente merecedor de 10/10, e eu garanto que estarei pirando junto de todo mundo quando pegar o remake pro 3DS mais tarde nesse mês.
Sempre que eu começo a jogá-lo, me vem a minha infância, onde eu passei noites em claro junto de amigos tentando entender como raios se passava daqueles lugares bizonhos. E, olha, se um jogo consegue fazer isso, então eu garanto que ele está na trilha mais do que certa.
2. The Wind Waker (clica, vai, esse merece a música)
The Wind Waker foi o primeiro Zelda que eu joguei. No caso, foi na forma daquela demonstração que vinha na edição de colecionador do GameCube. Irônico, o destino fez com que esse fosse o último jogo, de toda essa lista, que eu fui capaz de finalmente pegar e zerar, já que nunca tive como jogar o jogo completo. Tentei de tudo: emuladores, dar um jeito no Wii, até considerei comprar um GameCube usado... Nunca deu certo...
Aí, veio o destino de novo, e junto dele, veio o remake pro Wii U. Depois de finalmente comprar um Wii U, esse era o jogo que estava no topo da minha lista, e depois de dez anos, eu finalmente joguei The Wind Waker pra valer... E, olha... Esse aqui merecia estar no primeiro lugar... Esse aqui merecia todas as honras de todos os outros Zeldas... Esse aqui mereceu um remake... Esse aqui mereceu tudo o que recebeu de bom. The Wind Waker é uma obra-prima, de longe um dos melhores jogos que eu já joguei, talvez na lista de dez melhores.
Antes de jogá-lo pra valer, eu sinceramente acreditava que nunca mais ia encontrar aquele jogo que me fizesse sentir como uma criança, maravilhado com tudo o que eu fosse ver... Graças aos céus eu estava errado. The Wind Waker me maravilhou, me deu uma experiência como nenhuma outra, e fez eu me sentir com dez~doze anos de novo. Esse aqui é, em todos os sentidos, uma aventura, uma obra-prima, uma legítima jornada em busca de sua irmã, que acaba ficando fora do controle e transforma-se em uma saga lendária, realmente digna desse nome.
Olha, acho que é até óbvio saber quem é o primeiro lugar aqui, depois dessa, mas é porque realmente só tem um Zelda que consegue, de alguma forma, superar esse aqui.
Menções honrosas:
A Link to the Past
Eu disse antes: A Link to the Past é show, mas não acho ele lá essas coisas todas. Não sei bem o que é, mas tenho a impressão de se tratar do misticismo de novo. É um jogo muito... Comum, nos parâmetros de Zelda, pelo menos, se comparado aos universos mais abrangentes e coloridos dos demais jogos.
Sei lá, bom jogo, definitivamente, mas não muito pra entrar nos dez melhores...
Zelda II
Oh boy... História engraçada: eu acho esse jogo aqui muito injustiçado. Acho que o pessoal implica com ele sem motivo. Adventure of Link é bem divertido e tem seus momentos... Mas, bem... Nem os momentos dele salvam ele aqui. É definitivamente divertido e merecedor de aplausos e atenção, respeito também!
Malz Zelda II, mas, infelizmente, você não cabe aqui dentro... Por que era mesmo? Ah, sim...
The Legend of Zelda (NES)
Opa, mas esse aqui é um clássico! Um jogo legitimamente divertido, apesar de um tanto frustrante. Esse aqui encontra um equilíbrio mais feliz e, de todos os jogos, é o que eu QUASE botei na lista, mas foi QUASE.
Ele só não entrou porque eu amo mais os outros, simples assim... Mas, ei, não significa que eu não estou triste... Desculpa LoZ, mas pelo menos você sempre terá esse enorme legado de sequências maravilhosas, não é?
Link's Awakening (+DX)
Cara, eu nem lembrava que esse aqui existia quando produzi a lista... Eu só lembrei por uns entrelaces do destino! Desculpa LA, mas se eu não lembrei, talvez tenha sido porque os outros foram mais memoráveis...
Bom, agora prepare-se, porque o primeiro lugar é....
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1. Four Swords
NAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAH, tô de zoeira. Esse jogo aqui é HORRÍVEL!
OK, desculpa, é porque eu realmente não resisti. Tava ele ali, parado no meu texto, pra eu não esquecer de caçoar dele, foi simplesmente uma piada pronta! Haha!
Bom, agora falando sério mesmo, o nosso primeiro lugar é:
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1. Ocarina of Time
Eu sei que essa é uma escolha bem óbvia, ou pelo menos seria há alguns anos... Mas, sempre que vou discutir Zelda, esse é o primeiro jogo que vem na minha mente... Talvez seja pelo fato de ter sido o primeiro jogo da série que eu terminei, ou o primeiro que eu joguei pra valer, mas eu simplesmente amo Ocarina of Time. Tudo nele é especial, e tudo nele me remete ao final da minha infância, que foi quando eu comecei a jogar Zelda. Do lado do Majora's Mask, esse é possivelmente o Zelda que eu mais joguei e mais terminei, e o que mais me lembra das centenas de horas que passamos tentando desvendar seus mistérios.
Lembro como se fosse ontem das várias noites e dias preso no Water Temple, e, caramba, eu nunca vou me esquecer do dia que eu e o pessoal conseguimos terminá-lo. Eu lembro que até tremia de antecipação enquanto subia as escadas pra ir dar de cara com o Ganondorf...
Mas acho que o que alavanca esse jogo aqui pro primeiro lugar, definitivamente mesmo, é o fato de ele ter me introduzido de verdade a essa franquia tão maravilhosa... Eu só sei o que raios é Zelda e só tenho esse blog idiota (mas idiota de coração s2) porque eu joguei esse jogo.
Putz, eu ainda olho pra essa artwork do Link e da Sheik e lembro dos primeiros dias com o jogo. Isso também me lembra do dia que eu joguei com o Link adulto pela primeira vez, e, uau...
Acho que é por isso que o jogo é tão especial pra mim, ele nunca envelheceu, e ainda me traz lembranças, muito vivas por sinal, dos meus primeiros dias com ele.
É nessa que eu também percebo que, sempre que consigo terminar o jogo, mesmo depois de tê-lo feito tantas vezes, sem nunca mudar o meu estilo, e mesmo tendo que lidar com toda aquela caça a itens, como pedaços de coração e tudo mais (o que inclui aquele jogo de pesca), a última cena sempre é capaz de arrancar algumas lágrimas minhas, mesmo agora, enquanto escrevo isso e ouço a música dos créditos finais...
Sabe, de vez em quando eu me pergunto onde eu estaria hoje se nunca tivesse jogado Zelda... Pergunta meio estranha, eu sei... Mas é isso o que acontece quando uma franquia de video game consegue ter tanta qualidade. É isso que torna, não só o Ocarina, mas Zelda no geral, tão especial.
A qualidade dos jogos vai além das notas ou do "Uau, que massa véio!". Coisas como essas realmente não importam quando a mídia, seja lá qual for, ultrapassa seu dever de "entreter" e toca o coração.
Gosto de pensar que Zelda não tem fãs... Na verdade, o que a franquia tem é um legado, um grupo grande de pessoas apaixonados pela mesma coisa, mas com uma paixão não no nível regular. Não, não, acho que é algo mais... Acho que o melhor de Zelda é que se trata de uma parte de nós; não é só outro joguinho: é uma aventura, uma jornada, a qual levamos a sério, e que amamos tanto que não conseguimos deixar de lado. Cada um de nós responde a isso de uma maneira diferente: no meu caso, tenho um blog que, mês passado, completou seis anos...
É por isso que eu me pergunto o que estaria fazendo hoje se não tivesse jogado The Wind Waker há tanto tempo atrás... Tenho certeza de que minha vida seria bem diferente. Mas, quer saber? Eu olho para o que eu fiz até hoje, em especial para esses últimos seis anos e, apesar das inconveniências, dos estresses e de vários outros problemas, eu não me arrependo de nada. Estou muito grato por estar aqui hoje, escrevendo pra esse blog.
Da mesma forma que essa franquia me inspirou a fazer algo que durasse tanto tempo (e que ainda inspira), eu, inocentemente, espero que ela o faça para várias outras pessoas. Ao mesmo tempo, eu desejo ser capaz de fazer jus a tudo o que eu aprendi com Zelda, e inspirar as pessoas da mesma forma...
E... Essa foi a lista... Uau...
Desculpem o momento melodramático aí, acho que me empolguei! Mas, ei, digam aí quais são os seus dez Zeldas favoritos? Não consegue dizer? Então que tal só cinco? Só o favorito? Só dizer que acha que a lista está errada? Sei lá, de todo jeito está valendo!
Valeu pessoal, e até a próxima!
Sem "Para ler mais" hoje. Meio que vou tirar umas férias do blog depois desse mês! xD
OK, tá bom, só pra não ficar vazio... Que tal, uuuhhhh... O blog todo? Sério!
Dá uma olhada nele! Vai que você acha algo que nem sabia que tinha aqui?
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