DdUdH: O que deveria ser mantido e evitado em um possível A Link to the Past 2

2012 está sendo um ano sem grandes novidades e é muito difícil que a Nintendo anuncie ou revele algo de extrema importância ainda esse ano.
Não tivemos nenhum anúncio oficial (como foi na GDC 2009 ou na E3 2010) relacionado a Zelda, mas tivemos sim umas menções e especulações que, apesar de não serem tão interessantes quanto anúncios mesmo, ainda tem o seu valor.

Uma dessas menções é justamente aquela pequena briga que Majora's Mask e A Link to the Past estão tendo no momento, no quesito "quem sai primeiro". Já até fiz um artigo falando sobre isso. Mas eu gostaria de me aprofundar a respeito de um dos três candidatos a próximo Zelda, o que seria a continuação de A Link to the Past.
Se você tiver interesse em ler o artigo, veja tudo depois da quebra...


Jogando ALttP esses dias, e me lembrando de toda essa discussão, não pude deixar de pensar sobre o que seria mais interessante nessa sequência (seja por história, seja por esquema de jogabilidade). O que eles deveriam manter... E o que eles deveriam retirar? As respostas, por incrível que pareça, são mais simples do que parecem.

O que deve ser mantido

Exploração críptica
Não existe nada melhor do que descobrir uma coisa por conta própria, e isso era algo constante nos Zeldas mais antigos. No caso de ALttP, existiam alguns itens que não eram necessários para progredir e, se você não fosse muito explorador, do tipo que cutuca tudo o que vê pela frente, é quase certeza que você não iria nem ao menos notá-los. É o caso da Magic Cape, um dos itens mais bem escondidos de todos, pelo simples fato de quase não haver utilidade para ela (com a exceção de um pedaço de coração). Ainda assim, apesar de termos itens meio que inúteis como esse, ainda era muito bom descobrir algo como isso e é uma sensação que poderiam trazer de volta.

Variedade de inimigos
Uma coisa que Skyward Sword não teve e que muitos dos jogos da série deixaram de ter com o tempo. Uma grande variedade de inimigos seria muito bom, especialmente se nos deparássemos com inimigos exclusivos de certas áreas como calabouços ou até mesmo áreas do campo. Pode dar trabalho, eu sei, mas seria interessante e deixaria as coisas bem mais interessantes e diversificadas.

Boas estratégias para chefes
O primeiro e único Zelda para SNES contou com incríveis batalhas contra chefes, todas sendo incrivelmente difíceis e desafiadoras. Apesar dos chefes da série terem se mantido únicos com o passar dos anos, falta ainda o desafio que os chefes poderosos de A Link to the Past proporcionaram.

Uso de itens especiais, como o livro de Mudora
Uma das coisas mais interessantes de A Link to the Past era justamente o uso do chamado Livro de Mudora para que você pudesse traduzir algumas escritas antigas. Essa mecânica poderia voltar, só que, claro, diferente.

Upgrade do equipamento
No jogo para SNES, você podia melhorar algumas de suas armas, justamente para melhor performance, como era o caso do bumerangue, arco e espada. Se tivermos realmente um ALttP-2, isso viria muito a calhar.

O que deve ser evitado

Pouco número de cidades
Talvez por conta das limitações da época, o jogo de SNES contava apenas com duas cidades, uma no Light World e outra (bem menos expressiva) no Dark World. Com tecnologia mais avançada que temos hoje, o número de cidades poderia ser aumentada, justamente para o bem da diversificação, nem que fossem cidades mesmo, mas como Zora's Domain e Goron's City de Ocarina of time.

Pouca utilidade de alguns itens
Eis algo que, durante muito tempo, assombrou a série. A pouca utilidade de muitos itens fazia o jogador se perguntar se realmente precisava de tanta coisa no inventário, se ele mal usava metade daquilo. O mesmo vale para ALttP, que tinha um número grande de itens, e os melhores eram inutilizados. Criar a necessidade de uso para eles seria um bom passo em uma possível sequência.


Claro, tudo o que citei acima é apenas minha opinião. Se você acredita que outros pontos devessem ser aproveitados e/ou deixados de lado, deixe seu comentário!

Escrito por: Davi Mendes (Tiranofarl)